música
6º, 8º e 9º mandamentos
Oração Inicial
fonte: http://blog.cancaonova.com/clube/2010/08/19/criai-em-mim-um-coracao-que-seja-puro/
Criai em mim um coração que seja puro
Vamos rezar juntos o salmo? Que o Senhor possa nos dar a cada dia um espírito decidido.
“Criai em mim um coração que seja puro,/ dai-me de novo um espírito decidido./ Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,/ nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e /confirmai-me com espírito generoso! /Ensinarei vosso caminho aos pecadores,/ e para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e,/ se oferto um holocausto, o rejeitais./ Meu sacrifício é minha alma penitente,/ não desprezeis um coração arrependido!”
Objetivo do Encontro
Continuar o aprendizado sobre outros mandamentos, agora com os últimos deles 6º, 8º, 9º.
Dinâmica
Material: papel, tesoura e durex.
O 8º mandamento fala da integridade da pessoa, da sua honestidade e da reputação. Esta não é fácil de se recuperar quando se perde. Então a idéia da dinâmica é a seguinte: pede-se que se dividam em grupos e façam um desenho representando uma pessoa. Depois, pedimos pra cada um deles mostrar os desenhos. Em seguida, pedimos para que eles cortem o desenho (em várias partes, como um quebra-cabeça) e mostrem as partes para os demais grupos. Em seguida pedimos para que eles remontem e colem o desenho que fizeram. Em seguida mostrem o resultado para os grupos. Podemos deixar um do lado do outro, no chão, para eles verem o resultado.
Algumas perguntas: ficou idêntico a como era no começo? Ficou mais bonito, mais feio?
Foi fácil remontar? E para não deixar as peças tortas? Foi fácil?
A reflexão vai de encontro com a dignidade e a reputação do outro: quando alguém tem a imagem manchada, é fácil de se recuperar? Quantas vezes não difamamos o outro ou agredimos. Insultamos ou ignoramos. Ferir as pessoas as machuca. E nem sempre essa marca é fácil de recuperar.
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Pegamos uma nota de R$ 20,00 lisinha, nova…e ai amassamos e abrimos essa nota…O que aconteceu com a nota? Ela perdeu o valor?? É assim o nosso relacionamento com Deus…podemos ser pisoteados, cuspidos, mas temos um valor infinito aos olhos de Deus.
Formação
6º Mandamento – Não pecar contra a castidade e
9º Mandamento – Não desejar a mulher do próximo.
6º-Integração correta da sexualidade na pessoa
-Namoro
-Se manter puro (corpo e alma)
-Relacionamento superficial dos jovens
9º-Respeito ao compromisso assumido pelos outros
-Matrimônio
-A importância da família
“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,18-20).
Há duas atitudes muito erradas, mas muito comuns sobre o sexo: a primeira é um hedonismo, onde a aspiração máxima na vida é o prazer. Como se o fim último dele fosse esse. A satisfação na vida é o prazer corporal e só.
A outra é a de que tudo o que é relativo ao sexo é baixo, sujo e feio. É como se fosse um mal necessário para perpetuar a humanidade.
Essa última é geralmente formada na infância, quando muitos formadores, para formá-los na pureza colocam que as partes íntimas do corpo são essencialmente más e vergonhosas, ao invés de dizer que são dons de Deus. Assim é adquirida uma visão errada, assuntos jamais mencionados e assim essa deturpação da idéia se perpetua. Isso pode tornar casamentos infelizes, quando na verdade deveriam ser instituições a serem celebradas.
Deus não era obrigado a dotar os seres humanos de capacidade de procriar. Ao contrário, desejou que participássemos da Sua criação. São pais e mães que geram seus filhos e tem o dever de educá-los no amor.
Ele mesmo, Deus quis mostrar-se humanamente ao mundo através de uma família.
CIC 2366 A fecundidade é um dom, uma finalidade do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo, do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que «toma partido pela vida», ensina que «todo o acto matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida». «Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao acto conjugal: união e procriação».
Temos que viver a virtude da castidade. O Senhor disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8). O Corpo de um cristão, desde que recebeu o Batismo, é um Templo de Deus, e não devemos profaná-lo cometendo pecados de impureza, que expulsam a Deus da alma e a faz merecedora do inferno, se não se arrende bem antes de morrer, e se possível com uma boa confissão.
O sexto mandamento da Lei de Deus nos proíbe todos os pecados contrários à castidade; entre os mais graves estão a masturbação, a fornicação, a pornográfica, a práticas homossexuais e o adultério. O sexto mandamento proíbe também todo ato, olhar ou conversa contrária à castidade.
Os principais meios para guardar a santa pureza são: a oração, a confissão e a comunhão freqüentes, a devoção à Santíssima Virgem, a modéstia e a guarda dos sentidos e a fuga das ocasiões de pecar, como conversas, olhares, leituras, amizades e espetáculos desonestos.
Os órgãos genitais não trazem o estigma do mal; o mal provém da vontade pervertida, que os desvia de seus fins. O exercício da faculdade de procriar pelos esposos (os únicos a quem cabe este exercício) não é pecado, como não é pecado um abraço, por exemplo. Sendo um prazer através de uma faculdade dada por Deus desfrutá-lo não é pecado, desde que não se exclua dele, o fim divino de continuação da humanidade. O uso de qualquer meio anticoncepcional ou abortivo constitui pecado grave, pois tira o fator divino da relação a dois. Para não cairmos nos pecados que estão englobados neste mandamento, nossa missão é sermos castos.
Nestes dois mandamentos, os pecados que atentam contra eles são a fornicação e ações deliberadas – pensamentos ou atitudes – que alimentem o desejo sexual ou pensamentos com relação a qualquer pessoa ou a si próprios fora da relação conjugal.
Amar é querer bem um ao outro; implica doação ou entrega, para que o bem do ser amado possa ser atingido. Ora o amor que surge entre jovens solteiros, é algo que vai crescendo: atravessa as fases do namoro e do noivado para chegar ao casamento. Só no matrimônio é que ocorre a união plena e comprometida entre os cônjuges; somente então existe o ambiente adequado para as relações sexuais, que supõem um lar e amor estável entre esposo e esposa para que possam educar seus filhos.
Sinal evidente de que as relações pré-matrimoniais estão fora de propósito é o fato de que são geralmente acompanhadas por anticoncepcionais e outros artifícios; induzem os interessados a mutilar a natureza, que por si é unitiva e fecunda. Se não se tomam tais cautelas, dá-se o perigo de gravidez indesejado, que não raro termina com abortamento.
Com outras palavras: a relação sexual é algo de tão íntimo e profundo que ela não pode ser a primeira demonstração do amor nascente; é, antes, a expressão suprema da maturação e da consolidação desse amor. Unir-se sexualmente significa doar-se por completo e, por conseguinte, comprometer-se totalmente.
(http://www.teologiadocorpo.com.br/Home/artigos/sexo-pr%C3%A9-matromonial-em-casa)
8º Mandamento – Não levantar falso testemunho
-Matar com a língua.
-Desmoralizar
-Ter misericórdia com o próximo
Quando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo.
Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca.
“Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). “Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor” (Mt 5,33).
O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).
A Lei dada a Moisés proibia severamente a calúnia e difamação, que de certa forma são mentiras. O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.
“Não levantarás falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). Os discípulos de Cristo “revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24).
Jesus coloca a verdade como libertadora do homem e esta está na Sua Palavra: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
São Paulo ensina que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4) e que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15). Assim, sem a Igreja, sem o ensino do Magistério da Igreja, não se conhece a verdade plena. Jesus, na última Ceia, garantiu que o Espírito Santo revelaria à Igreja “toda a verdade” (Jo 14, 25; 16,13)
A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade e também da simulação, do fingimento e da hipocrisia. Por outro lado, São Paulo ensina que o cristão não deve “se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor” (2Tm 1,8) em atos e palavras. Muitos filhos da Igreja chegaram ao martírio, que é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Toda falta cometida contra a verdade exige reparação para que haja justiça; assim, a pessoa a quem se mentiu não fica enganada e prejudicada.
A Igreja ensina que não somos sempre obrigados a revelar a verdade; o que não se pode é mentir; uma regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede. Por exemplo, o sigilo sacramental é inviolável. “Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas”, diz o Catecismo da Igreja (§2511).
A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça; por isso os meios de comunicação devem ter moderação e disciplina e se pautar pela verdade. Não se pode acusar alguém de crime ou dolo sem provas concretas.
Autor: Prof. Felipe Aquino – http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/27/o-oitavo-mandamento/
Música
Aline Brasil – Colisão
1º, 2º e 3º mandamentos
Oração Inicial
“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus”
Santo Padre Pio De Pietrelcina
Objetivo do Encontro
Dinâmica
Formação
1º Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas
2º mandamento – Não falar Seu santo nome em vão
3º mandamento – Guardar o domingo e festas de preceito
Música para reflexão
Páscoa
Oração Inicial
Oração ao Espírito Santo
Objetivo do Encontro
Páscoa está fora da seqüência de assuntos do curso de crisma. Esta antecipação visa proporcionar que todos vivam um pouco melhor a Semana Santa que se aproxima, entendendo a sua importância e compreendendo melhor tudo que a cerca.
A Páscoa é o centro da religião católica, pois como diz São Paulo: “E se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (I Cor 15, 14). A Páscoa para nós cristãos significa a vitória da vida sobre a morte
Dinâmica
Formação
Páscoa Judaica
A palavra Páscoa significa passagem. Os povos pagãos já comemoravam a festa da passagem, durante a mudança de estação para o início da época das colheitas, era a passagem para um período de maior abundância, onde a vida se tornava mais fácil e mais agradável.
Durante este período já comiam o pão ázimo, espécie de pão sem fermento (somente farinha e água), que se tornaria um dos símbolos da Páscoa judaica.
Durante esta época do ano, aconteceu a libertação do povo Hebreu do cativeiro do Egito e Moisés, orientado por Deus, transformou o significado da festa. A Páscoa se torna para o povo Hebreu a passagem da escravidão para a liberdade. São incorporados outros símbolos, além do pão ázimo, que é mantido, e onde se destaca a figura do cordeiro imolado, cujo o sangue nos umbrais das casas marcam aqueles que serão salvos.
Páscoa cristã
Durante o período da Páscoa Hebraica, Cristo é preso, martirizado, crucificado e morto. Ao terceiro dia ressuscita e transforma todo o significado da Páscoa Hebraica.
A Páscoa Cristã é a passagem da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade da vida eterna., como bem diz São Paulo: “Com efeito, visto que a morte veio por um homem, também por um homem vem a Ressurreição dos mortos. Pois, assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida” (I Cor 15, 21 – 22).
Alguns símbolos se transformam e ganham outro significado. Na quinta-feira, portanto, um dia antes da sua paixão, Cristo institui a Eucaristia, transformando o Pão e o Vinho no seu próprio Corpo e Sangue. Além disso, o próprio Cristo se transforma no novo cordeiro que é imolado para o perdão dos pecados e que nos dá a ressurreição para a vida eterna.
Semana Santa
A Igreja celebra a Páscoa todos os dias durante a missa, onde novamente Cristo se dá para todos nós na forma de pão e vinho, mas reserva para o mesmo período do ano em que ela de fato ocorreu, a celebração especial da Semana Santa. Não é uma simples comemoração ou uma lembrança é uma celebração onde tudo se renova, tudo acontece de novo, e para qual o cristão deve se preparar.
Por isso, o período que antecede a Páscoa é a quaresma que, iniciada na quarta-feira de cinzas, nos chama a conversão para celebrarmos de forma digna o momento mais sublime da história da salvação.
A semana Santa na Igreja
Todos os paroquianos devem procurar participar, o mais efetivamente possível, dos eventos que a paróquia proporciona
Via Sacra: visa refletir sobre cada uma das estações da Via Sacra
A Missa da Instituição da Eucaristia, cerimônia do Lava-pés e renovação das promessas dos sacerdotes
Vigília Eucarística – após a missa a Igreja entra em vigília e reflexão sobre o que ainda irá acontecer, ficando o Cristo Eucarístico acompanhado o tempo todo;
Solene Função Litúrgica do Senhor Morto – sexta-feira às 15:00 horas, faz nos refletir e participar dos sofrimentos do Senhor Jesus – após a função litúrgica as imagens do Senhor morto e de Nossa senhora das Dores ficam expostas para visitação
Missa da Ressurreição – Solene missa sábado.
Música
Conclusão
“Pela sua morte, Jesus nos liberta do pecado, pela sua ressurreição ele nos abre as portas de uma vida nova.” CIC 654
A Ressurreição é a passagem para a condição definitiva de Filho de Deus, não é um tornar a vida precedente, e nem voltar a viver uma outra vida aqui na terra, com um outro corpo como este, como prega a filosofia espírita, mas é então, assumir a matéria corpórea semelhante a do Filho de Deus, em conformidade com o seu corpo ressuscitado.
Maria
Objetivo do Encontro
Conhecer Maria através do que a Bíblia diz.
Dinâmica / Formação
Dividir a turma em 6 grupos, cada grupo receberá uma lista de perguntas com um tema, dar um tempo de 20 minutos para os grupos responderem. Após isso, os grupos voltarão para a turma toda e cada grupo vai ler sua passagem bíblica, ler a pergunta e responde-la. Entre um grupo e outro os catequistas farão seu comentários e responderão se está certo ou não o que o grupo falou.
GRUPO 1 – Anunciação (Lc 1, 26-38)
GRUPO 2 – Visitação a Izabel (Lc 1, 36;39-45;56)
GRUPO 3 – Nascimento de Jesus (Lc 2, 1-21)
GRUPO 4 – Apresentação no templo (Lc 2, 22-40)
GRUPO 5 – Bodas de Cana (Jo 2, 1-11)
GRUPO 6 – Maria no Calvário (Jo 19, 25-27)
Complemento
A VIDA E O EXEMPLO DE MARIA
INTRODUÇÃO
Os evangelhos são, em síntese, os relatos da vida de Jesus Cristo. Portanto, não é de se estranhar que poucas são as passagens que contêm algum relato sobre Maria. No entanto, estes pequenos relatos são riquíssimos em ensinamentos. Ao mesmo tempo, não podemos perder de vista o que foi dito quando do estudo do Novo Testamento: “(Os Evangelistas) Querem com isso demonstrar que o Novo Testamento é a tradição escrita, mas que a maior parte da tradição ficava confiada à viva voz, e entregue à Igreja, para que a guardasse fielmente através dos séculos”.
Assim sendo, o estudo sobre Maria baseia-se não somente na Sagrada Escritura, mas naquilo que foi confiado e guardado na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
ANUNCIAÇÃO
Maria era muito jovem e estava noiva quando o anjo Gabriel apareceu a ela (Lc 1, 26 – 38). As palavras do anjo: “cheia de graça” nos apresentam Maria, tal qual é a escolhida de Deus para trazer ao mundo a salvação. Mas apesar de não saber como isso se dará pois não conhece homem, Maria diz: “Faça-se …”. O Fiat (faça-se) é o resumo desta fé ardente de Maria que se apresenta de maneira tão clara na Anunciação.
VISITAÇÃO A ISABEL
Apesar de estar grávida, sabendo da gravidez de sua prima Isabel que já se encontrava em idade avançada, Maria se esvazia de tudo e vai servi-la. Ao chegar a casa de sua prima, Maria presenteia a humanidade com um dos mais belos cânticos: o Magnificat (Lc 1, 46 – 55). O cântico da virgem exprime uma alma plena do Espírito Santo, transbordante de amor, fé, gratidão, louvor e alegria
O NASCIMENTO DE JESUS
Quando o dia do nascimento de Jesus estava próximo foi ordenado por Roma que se fizesse um recenseamento, por isso Maria e José se dirigiram a Belém, cidade pequena e que estava com as hospedagens lotadas: “Não havia lugar para eles”.
Maria dá a luz ao Nosso Salvador em uma estrebaria e com toda a alegria de mãe mostra seu filho aos pastores. Maria é exemplo de humildade, alegria e fé.
O ENCONTRO DE JESUS NO TEMPLO
Maria e José iam todos os anos a Jerusalém cumprir o preceito da lei mosaica. Quando Jesus completou doze anos, conforme o costume, Maria e José levaram o seu filho e na volta não notaram a sua ausência, pois viajavam em caravanas diferentes, conforme o costume. Após um dia de viagem puseram-se a procurá-lo e como não o encontrassem retornaram a Jerusalém encontrando-o no templo, sentado em meio aos doutores. Jesus, ao ser questionado por seus pais, respondeu: “Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” e a Bíblia diz: “Maria guardava todas as coisas no seu coração”.
Maria é o próprio silêncio, a própria humildade, total esvaziamento de si e entrega ao serviço de Deus.
AS BODAS DE CANÁ
Durante um casamento o vinho acabou, não havia maior vergonha naquele tempo, Maria compadecida chama Jesus que pergunta: “Que queres de mim mulher? Minha hora ainda não chegou. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser”. Jesus, então, transforma seis talhas de água em vinho.
Neste dia começa o messianismo de Jesus. Esta passagem nos mostra que Maria se compadece e intercede por seus amigos junto a Deus, portanto, que podemos, e devemos, recorrer a ela.
NO CALVÁRIO, JUNTO A CRUZ
Neste momento de tanto sofrimento para Jesus, Ele nos apresenta a sua mãe como nossa mãe, mãe de toda a Igreja. Embora, quase todos os seus amigos tivessem fugido, ela continuava ali firme, aceitando o seu sofrimento e sobretudo a sua missão.
O PENTECOSTES
Depois da ascensão de Cristo, os discípulos ficaram em Jerusalém conforme Jesus havia ordenado e no meio deles permanecia Maria. Quando do dia de Pentecostes Maria estava entre eles cumprindo a missão que Jesus lhe tinha dado, Mãe da Igreja.
OS DOGMAS A RESPEITO DE MARIA
INTRODUÇÃO
Como já foi dito a Igreja é fiel depositária da fé. Portanto, cumprindo o seu papel, a Igreja formulou verdades de fé as quais chamamos dogmas. Não são invenções, coisas criadas, mas verdades conhecidas e proclamadas ao longo do tempo as quais a Igreja se sentiu obrigada, seja por heresias ou por outros motivos, a formalizar em sua doutrina.
Com respeito a Maria são quatro os dogmas proclamados.
A CONCEPÇÃO VIRGINAL DE JESUS
A Sagrada Escritura é clara quanto a concepção de Jesus: “Como se dará isso, se não conheço homem algum?”, diz Maria. Portanto, Maria quando concebeu a Jesus em seu ventre era virgem. A Igreja, porém, vai mas longe e afirma que Maria continuou virgem após o nascimento de Jesus. Tal afirmação baseia-se na tradição oral, isto é, tal fato era proclamado pela Igreja desde o princípio de sua existência.
Algumas Igrejas Cristãs contestam a virgindade de Maria após o parto baseando-se no fato de a Sagrada Escritura fazer referência aos “irmãos” de Jesus. A razão está no fato de ser a língua hebraica muito pobre e ter para vários significados uma mesma palavra, por isto a palavra “irmão” pode significar irmão ou primo, não havendo portanto, nenhuma incoerência entre a tradição escrita e a oral.
MATERNIDADE DIVINA DE MARIA
A Igreja proclama que Maria é mãe da Pessoa de Jesus por completo e não apenas da natureza humana. Portanto, Maria é a mãe de Deus e não somente de uma “metade” de Jesus.
MARIA CONCEBIDA SEM PECADO
Jesus foi feito homem, através de Maria, e foi homem igual a nós a exceção do pecado, pois o pecado é a negação de Deus e não pode existir em Deus. Portanto, Maria que gerou a Deus do seu próprio ventre, que teve Deus como parte de seu próprio corpo, também foi preservada do pecado, quando da sua conceição, como antecipação daquilo que viria a ser.
ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS
Diz a Igreja: “Maria foi assunta aos céus em corpo e alma”. Esta é mais uma verdade que sempre fez parte da vida da Igreja.
Note que enquanto Jesus ascende, sobe por si só, aos céus, Maria é assunta, elevada aos céus por Deus, onde é coroada nossa Rainha.
OS TÍTULOS E AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA
Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Fátima, …. Afinal, quantas Nossas Senhoras existem?
Maria é uma só, os fiéis é que por suas qualidades e por suas manifestações resolveram dar títulos a nossa mãe.
A Igreja não faz das possíveis aparições de Maria questões de fé, isto é, os católicos não são obrigados a acreditar em nenhuma das aparições de Maria. Porém, a Igreja pronuncia-se oficialmente em quatro delas: Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe e Nossa Senhora da Salete, afirmando que nada há nestas aparições que contrariem a crença universal da Igreja.
Conclusão
Devemos seguir o exemplo de Maria, ao dizer Sim ao projeto de Deus. A disponibilidade de Maria deve ser também a nossa.
Música
Mãe do Novo Homem
Oração Final
Magnificat – Lc 1, 46 ss
Minha alma glorifica ao Senhor,
meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
Jesus Cristo
Dinâmica
Os grupos fazem a leitura dos trechos/versículos bíblicos e tiram as mensagens de cada passagem. Então, em ordem, cada grupo lê a sua citação e faz o seu comentário.
As citações possuem algum tipo de ligação, como se montassem uma história. O orientador deve conduzir o encontro realizando os comentários oportunos, tirando dúvidas, etc.
Para esse encontro, a seqüência das citações conta o início da história de Jesus:
Grupo 1 – Maria recebe a anunciação
Lc 1, 26 – 33
Lc 1, 34 – 38
Grupo 2 – Sobre Maria virgem e José: O sonho de José
Mt 1, 18 – 19
Mt 1, 20 – 21
Mt 1, 22 – 25
Grupo 3 – Reis Magos dizem que já estava anunciado nas escrituras
Mt 2, 1 – 8
Mt 2, 9 – 12
Grupo 4 – João Batista anunciando Jesus
Mc 1, 2 – 3
Mc 1, 4 – 8
Grupo 5 – João Batista batiza Jesus
Mt 3, 13 – 17
Grupo 6 – Jesus é o filho de Deus: Uma das provações de suas obras.
Jo 10, 24 – 26
Jo 10, 27 – 30
Jo 10, 31 – 33 e 36 – 38
Grupo 7 – Jesus é o caminho que leva ao Pai.
Jo 14, 1 – 7
Jo 14, 8 – 14
Conclusão
Várias comprovações de que Jesus é o filho de Deus.
Não há apenas um evangelista, mas quatro evangelistas contaram, recontaram
e registraram a história de Jesus.
Deus fala a José em sonho. E hoje? Deus nos fala através de muitos modos
(às vezes chamamos coincidências).
Antes de Jesus nascer, os profetas já o anunciavam. Inclusive, a vinda de um
mensageiro que prepararia o caminho: João Batista.
Os milagres são grandes provas de que Jesus é o filho de Deus.
Complemento
“Ele não era um estranho na multidão. Não se comportava como um “extraterrestre”, pelo contrário, ele gostava de se misturar e de se envolver com todos os tipos de pessoas. Queria tanto ter amigos que preparou um plano complexo para isso. Construiu pouco a pouco uma atmosfera interpessoal objetivando que seus discípulos se tornassem mais do que meros alunos ou servos, mas seus amigos. Não bastava que o admirassem, ele queria ser amigo deles. Os discípulos o colocavam num pedestal inatingível, mas Cristo queria cruzar sua história com a deles.”
Augusto Cury, Análise da Inteligência de Cristo, pag 73
Música
Oração Final
“Jesus, Senhor misericordioso: vem e fica conosco; perdoa os nossos pecados; dá-nos a paz; afasta dos corações toda dúvida e temor; revigora em nós a fé na tua Paixão e na tua Ressurreição, para que, por tua graça, mereçamos a vida eterna. Amém.”
Santo Antonio
O Ser Humano em Busca da Felicidade
Dinâmica
Fazer um círculo com as cadeiras e espalhar no chão recortes com manchetes de jornais e revistas. Incentivar a discussão entre os crismandos das seguintes questões: Será que o homem é apenas um grão de areia insignificante no universo? Será que o homem existe pelo poder de um Deus indiferente? A vida tem alguma finalidade? Algum plano? Algum propósito? Por que eu estou aqui? Qual o objetivo da minha vida? Eu sou feliz? Porque? Qual(ais) o(s) momento(s) mais feliz(es) da minha vida? Pensar em alguém que é feliz e apontar quais os motivos pelo qual essa pessoa é feliz.
Conteúdo
Tais perguntas nos angustiam, por isso procuramos respostas aos “por quês” de nossas vidas. Deus, que é infinitamente bom, não poria nos corações humanos esta ânsia da felicidade perfeita se não houvesse algum modo de satisfazê-la; Deus não tortura com frustrações as almas que criou. Todos vamos naturalmente e constantemente a procura da felicidade. O ser humano é um ser insatisfeito. Nada o satisfaz completamente ou por muito tempo. E é o próprio Deus que infunde em nós essa sede de Absoluto que nos leva a procurá-lo. E mesmo que as riquezas materiais desta vida pudessem satisfazer todos os desejos humanos, permaneceria a certeza de que um dia a morte nos tirará tudo – e a nossa felicidade seria incompleta. Por isso, o Catecismo da Igreja Católica propõem-nos a questão da nossa origem e do nosso fim: “Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um designo de sua pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja. Faz isto através do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, pelo Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto, herdeiro da sua vida bem-aventurada”.
A referência primeira e última dessa catequese será sempre Jesus Cristo, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6). Jesus Cristo sempre fez o que era do agrado do Pai. Sempre viveu em perfeita comunhão com Ele. Consideremos também que Jesus Cristo é a nossa verdadeira cabeça e que nós somos um de seus membros. Tudo o que somos, espírito, coração, corpo, alma e todos os seus conhecimentos, deverás fazer uso disso como coisa vossa para servir, louvar, amar e glorificar a Deus (Ler Jo 17, 1-5). Vós sois em relação a Ele o que os membros são em relação a cabeça. Assim, Ele deseja fazer uso de tudo o que estás em vós para o serviço e glória do seu pai.
Outra verdade que todos já experimentamos é que ninguém pode ser feliz sozinho. Amar e ser amado é o que nos faz sermos felizes. Precisamos de uma família, de pais que nos amem, de amigos. Crescemos e desenvolvemos juntos, dentro de uma família, nos estudos, na sociedade, no trabalho e também na nossa fé.
Conclusão
Nestes questionamentos corremos o risco de fabricar falsos deuses, ou seja, de procurar a felicidade onde ela não se encontra, como por exemplo nas riquezas, no bem-estar, na glória humana ou no poder. Outro risco consiste em confiar em nós mesmos e como consequências surgem as desilusões. No fundo estamos buscando o Deus verdadeiro, fonte de todo o bem e todo o amor, e é por isso que estamos aqui, para crescermos em nossos conhecimentos deste Deus que nos criou para sermos felizes.
O segredo da felicidade é deixar nossos planos pessoais de lado para abraçar os planos de Deus. “Não é como eu quero, nem quando eu quero, Deus sabe o que é melhor pra mim”. Não consigo rezar se não servir. Quanto mais estivermos em sintonia com Deus, ouviremos o Senhor nos falar, e Ele nos mostrará o que fazer. A vida espiritual exige treinamento, sempre.
Música
Compromisso
Ler o salmo 61
Oração Final
“Tomai Senhor e recebei toda a minha liberdade. A minha memória também. O meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo o que tenho e possuo, vós me deste com amor. Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo. Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. Dai-me somente o vosso amor, vossa graça. Isso me basta. Nada mais quero pedir” (Santo Inácio de Loyola – Rogai por nós)
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