música

6º, 8º e 9º mandamentos

Oração Inicial

fonte: http://blog.cancaonova.com/clube/2010/08/19/criai-em-mim-um-coracao-que-seja-puro/
Criai em mim um coração que seja puro
Vamos rezar juntos o salmo? Que o Senhor possa nos dar a cada dia um espírito decidido.
“Criai em mim um coração que seja puro,/ dai-me de novo um espírito decidido./ Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,/ nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e /confirmai-me com espírito generoso! /Ensinarei vosso caminho aos pecadores,/ e para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e,/ se oferto um holocausto, o rejeitais./ Meu sacrifício é minha alma penitente,/ não desprezeis um coração arrependido!”

Objetivo do Encontro

Continuar o aprendizado sobre outros mandamentos, agora com os últimos deles 6º, 8º, 9º.

Dinâmica

Material: papel, tesoura e durex.
O 8º mandamento fala da integridade da pessoa, da sua honestidade e da reputação. Esta não é fácil de se recuperar quando se perde. Então a idéia da dinâmica é a seguinte: pede-se que se dividam em grupos e façam um desenho representando uma pessoa. Depois, pedimos pra cada um deles mostrar os desenhos. Em seguida, pedimos para que eles cortem o desenho (em várias partes, como um quebra-cabeça) e mostrem as partes para os demais grupos. Em seguida pedimos para que eles remontem e colem o desenho que fizeram. Em seguida mostrem o resultado para os grupos. Podemos deixar um do lado do outro, no chão, para eles verem o resultado.
Algumas perguntas: ficou idêntico a como era no começo? Ficou mais bonito, mais feio?
Foi fácil remontar? E para não deixar as peças tortas? Foi fácil?
A reflexão vai de encontro com a dignidade e a reputação do outro: quando alguém tem a imagem manchada, é fácil de se recuperar? Quantas vezes não difamamos o outro ou agredimos. Insultamos ou ignoramos. Ferir as pessoas as machuca. E nem sempre essa marca é fácil de recuperar.
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Pegamos uma nota de R$ 20,00 lisinha, nova…e ai amassamos e abrimos essa nota…O que aconteceu com a nota? Ela perdeu o valor?? É assim o nosso relacionamento com Deus…podemos ser pisoteados, cuspidos, mas temos um valor infinito aos olhos de Deus.

Formação

6º Mandamento – Não pecar contra a castidade e
9º Mandamento – Não desejar a mulher do próximo.
6º-Integração correta da sexualidade na pessoa
-Namoro
-Se manter puro (corpo e alma)
-Relacionamento superficial dos jovens

9º-Respeito ao compromisso assumido pelos outros
-Matrimônio
-A importância da família

“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,18-20).

Há duas atitudes muito erradas, mas muito comuns sobre o sexo: a primeira é um hedonismo, onde a aspiração máxima na vida é o prazer. Como se o fim último dele fosse esse. A satisfação na vida é o prazer corporal e só.
A outra é a de que tudo o que é relativo ao sexo é baixo, sujo e feio. É como se fosse um mal necessário para perpetuar a humanidade.
Essa última é geralmente formada na infância, quando muitos formadores, para formá-los na pureza colocam que as partes íntimas do corpo são essencialmente más e vergonhosas, ao invés de dizer que são dons de Deus. Assim é adquirida uma visão errada, assuntos jamais mencionados e assim essa deturpação da idéia se perpetua. Isso pode tornar casamentos infelizes, quando na verdade deveriam ser instituições a serem celebradas.
Deus não era obrigado a dotar os seres humanos de capacidade de procriar. Ao contrário, desejou que participássemos da Sua criação. São pais e mães que geram seus filhos e tem o dever de educá-los no amor.
Ele mesmo, Deus quis mostrar-se humanamente ao mundo através de uma família.
CIC 2366 A fecundidade é um dom, uma finalidade do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo, do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que «toma partido pela vida», ensina que «todo o acto matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida». «Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao acto conjugal: união e procriação».
Temos que viver a virtude da castidade. O Senhor disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8). O Corpo de um cristão, desde que recebeu o Batismo, é um Templo de Deus, e não devemos profaná-lo cometendo pecados de impureza, que expulsam a Deus da alma e a faz merecedora do inferno, se não se arrende bem antes de morrer, e se possível com uma boa confissão.
O sexto mandamento da Lei de Deus nos proíbe todos os pecados contrários à castidade; entre os mais graves estão a masturbação, a fornicação, a pornográfica, a práticas homossexuais e o adultério. O sexto mandamento proíbe também todo ato, olhar ou conversa contrária à castidade.
Os principais meios para guardar a santa pureza são: a oração, a confissão e a comunhão freqüentes, a devoção à Santíssima Virgem, a modéstia e a guarda dos sentidos e a fuga das ocasiões de pecar, como conversas, olhares, leituras, amizades e espetáculos desonestos.
Os órgãos genitais não trazem o estigma do mal; o mal provém da vontade pervertida, que os desvia de seus fins. O exercício da faculdade de procriar pelos esposos (os únicos a quem cabe este exercício) não é pecado, como não é pecado um abraço, por exemplo. Sendo um prazer através de uma faculdade dada por Deus desfrutá-lo não é pecado, desde que não se exclua dele, o fim divino de continuação da humanidade. O uso de qualquer meio anticoncepcional ou abortivo constitui pecado grave, pois tira o fator divino da relação a dois. Para não cairmos nos pecados que estão englobados neste mandamento, nossa missão é sermos castos.
Nestes dois mandamentos, os pecados que atentam contra eles são a fornicação e ações deliberadas – pensamentos ou atitudes – que alimentem o desejo sexual ou pensamentos com relação a qualquer pessoa ou a si próprios fora da relação conjugal.

Amar é querer bem um ao outro; implica doação ou entrega, para que o bem do ser amado possa ser atingido. Ora o amor que surge entre jovens solteiros, é algo que vai crescendo: atravessa as fases do namoro e do noivado para chegar ao casamento. Só no matrimônio é que ocorre a união plena e comprometida entre os cônjuges; somente então existe o ambiente adequado para as relações sexuais, que supõem um lar e amor estável entre esposo e esposa para que possam educar seus filhos.

Sinal evidente de que as relações pré-matrimoniais estão fora de propósito é o fato de que são geralmente acompanhadas por anticoncepcionais e outros artifícios; induzem os interessados a mutilar a natureza, que por si é unitiva e fecunda. Se não se tomam tais cautelas, dá-se o perigo de gravidez indesejado, que não raro termina com abortamento.

Com outras palavras: a relação sexual é algo de tão íntimo e profundo que ela não pode ser a primeira demonstração do amor nascente; é, antes, a expressão suprema da maturação e da consolidação desse amor. Unir-se sexualmente significa doar-se por completo e, por conseguinte, comprometer-se totalmente.
(http://www.teologiadocorpo.com.br/Home/artigos/sexo-pr%C3%A9-matromonial-em-casa)

8º Mandamento – Não levantar falso testemunho

-Matar com a língua.
-Desmoralizar
-Ter misericórdia com o próximo
Quando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo.
Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca.

“Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). “Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor” (Mt 5,33).

O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).

A Lei dada a Moisés proibia severamente a calúnia e difamação, que de certa forma são mentiras. O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.
“Não levantarás falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). Os discípulos de Cristo “revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24).
Jesus coloca a verdade como libertadora do homem e esta está na Sua Palavra: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
São Paulo ensina que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4) e que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15). Assim, sem a Igreja, sem o ensino do Magistério da Igreja, não se conhece a verdade plena. Jesus, na última Ceia, garantiu que o Espírito Santo revelaria à Igreja “toda a verdade” (Jo 14, 25; 16,13)

A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade e também da simulação, do fingimento e da hipocrisia. Por outro lado, São Paulo ensina que o cristão não deve “se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor” (2Tm 1,8) em atos e palavras. Muitos filhos da Igreja chegaram ao martírio, que é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Toda falta cometida contra a verdade exige reparação para que haja justiça; assim, a pessoa a quem se mentiu não fica enganada e prejudicada.

A Igreja ensina que não somos sempre obrigados a revelar a verdade; o que não se pode é mentir; uma regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede. Por exemplo, o sigilo sacramental é inviolável. “Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas”, diz o Catecismo da Igreja (§2511).

A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça; por isso os meios de comunicação devem ter moderação e disciplina e se pautar pela verdade. Não se pode acusar alguém de crime ou dolo sem provas concretas.
Autor: Prof. Felipe Aquino – http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/27/o-oitavo-mandamento/

Música

Aline Brasil – Colisão

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domingo, agosto 22nd, 2010 mandamentos, Não desejar a mulher do próximo, Não levantar falso testemunho, Não pecar contra a castidade Comentários desativados em 6º, 8º e 9º mandamentos

1º, 2º e 3º mandamentos

Oração Inicial

Oração ao Espírito Santo e

“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus”

Santo Padre Pio De Pietrelcina

Onde temos colocado a nossa confiança? Estamos fazendo a vontade de Deus? Em quem está a nossa confiança? No Senhor ou em nossas capacidades?
A doutrina da Igreja diz que no nosso batismo recebemos três graças especiais: de profeta, de rei e de sacerdote. O profeta não pode negar a verdade, não pode negar a sua vocação. Nós não podemos vender o nosso profetismo. Não venda a unção que está em você! Ainda que percamos tudo, a nossa confiança não pode estar nos homens, não vendamos nossas almas, mas nos entreguemos a Deus.
Não façamos alianças com o mundo, temos de ser profetas. Talvez você seja o único profeta na sua casa, na sua faculdade, no seu trabalho, seja onde for, pois a fidelidade de um profeta converteu e salvou uma nação.
Elias faz uma oração ousada, porque a sua confiança não estava nos carros ou nos cavalos, mas a força dele estava no Senhor, por isso permaneceu em pé. E assim devemos ser nós.
Então que seja exorcizado – em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo – todo o espírito de morte na nossa vida! E não façamos aliança com esses “Acabs” e “Jezabeis” dos dias atuais, lobos disfarçados de ovelhas, mas que estão contra os preceitos do nosso Deus. Digamos “não” às coisas erradas deste mundo, porque nós ficaremos com o Senhor por confiarmos n’Ele! Com Ele não nos faltará a Divina Providência.
Nós precisamos ser fiéis a Deus porque é Ele quem nos mantém de pé até o último dia. A promessa para nós é que se nos mantermos fiéis a Ele provaremos das melhores delícias.
Respondamos ao Senhor:
Todos juntos: “Nós queremos, Senhor, confiar em Ti, só assim queremos viver. E se por acaso colocamos a nossa confiança nos homens, hoje quebramos esta aliança, porque queremos experimentar a vida em Ti e sermos inundados pelas Tuas graças”
“Não queremos aceitar o fato de que o sofrimento é necessário para nossa alma e de que a cruz deve ser o nosso pão cotidiano. Assim como o corpo precisa ser nutrido, também a alma precisa da cruz, dia a dia, para purificá-la e desapegá-la das coisas terrenas. Não queremos entender que Deus não quer e não pode salvar-nos nem santificar-nos sem a cruz. Quanto mais Ele chama uma alma a Si, mais a santifica por meio da cruz” Santo Padre Pio.
Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11793

Objetivo do Encontro

Aprofundar os conhecimentos sobre os 3 primeiros mandamentos, os quais se referem a Deus.

Dinâmica

(Durante a caminhada na dinâmica colocar a musica Lindo Céu da Adriana de fundo, ou se alguém tiver alguma sugestão de musica mais apropriada para o momento, compartilhe)
Dividir a turma em 2 grupos de modo que fique a mesma quantidade de pessoas pra cada lado
A partir daí, um grupo fica dentro da sala, onde é feito um circuito (caminho) que contenha obstáculos (pequenos, médios, grandes).
Aos que estão dentro da sala, é explicado que cada um terá de guiar uma pessoa das que está fora da sala, sem tocar nela. As pessoas que estão fora da sala são vendadas. Depois de dar instruções as pessoas que estão dentro da sala, chamamos as que estão vendadas, ou uma a uma (mais demorado), ou um grupo por vez, dando um espaçamento de tempo (a pessoa que guiará a outra pode ir junto no caminho, falando baixinho com ela, é só não tocar na que será guiada).
Ao final, explica-se qual a relação com os mandamentos: Deus nos quer num caminho seguro, e por isso deixou os mandamentos, para que eles nos guiassem a Ele, em segurança.

Formação

Formação resumida do livro “A fé explicada”

1º Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas

A numeração é apenas pra ajudar, é um modo sintético de nos fazer lembrar os mandamentos.
Poucos se acham no papel de idolatrar outro Deus.
Muitos idolatram outras coisas: bens materiais, pessoas, riqueza, êxito social, etc.
Vamos admitir que não haja a idolatria e pensar no sentido positivo do primeiro mandamento: Amarás o Senhor teu Deus. Ele ordena que ofereçamos unicamente a Deus o culto supremo, que é devido como criador e fim nosso. Esse mandamento nos obriga muito mais do que a abstenção da idolatria.
Levar uma vida virtuosa é muito mais que se abster ao pecado. Não fazer o mal é apenas uma face da moeda. A outra face é a necessidade de fazer o bem. Não se trata de ficar na inércia, mas prestar verdadeiramente culto a Deus.
Na religião, tudo se baseia na fé. Por isso devemos continuamente fazer atos de fé. Assentir e aceitar as verdades reveladas por Deus. Deus é a Verdade, e por isso não mente. Assim, sobre verdades de fé não se pode questionar, uma vez que o autor da verdade é o próprio Deus e Ele não se engana. Quando dizemos: “Meu Deus, creio nessas verdades porque Vós as revelardes, e Vós não podeis enganar-vos nem enganar-me” estamos honrando a Sabedoria e a Veracidade infinitas de Deus.
Se Deus nos deu conhecer certas verdades, é para que nós possamos fazer algo. Devemos dar glória a Deus pelo conhecimento, pelo Seu amor por nós e pelo serviço. As verdades, ao serem conhecidas, tornam-se obrigação e convertem-se numa responsabilidade. Estamos, a partir daquele momento, obrigados a procurá-Lo, a fazer nosso ato de fé. Aos que já possuem a fé, devemos renová-la continuamente. Às crianças é revelada a Verdade de acordo com a compreensão dela. À nós, já adultos, devemos buscar compreender a religião de forma adulta: ouvir com atenção as palavras do padre, ler livros e revistas católicos, participar de cursos, retiros, estudos que tratam da fé. Isso não é só questão de gosto, não são práticas piedosas, mas um dever essencial procurarmos um adequado grau de conhecimento. Não podemos fazer atos de fé sobre verdades que não conhecemos. Muitas tentações e dúvidas que temos são dissipadas se procuramos estudar um pouco as verdades de fé.
O primeiro mandamento nos obriga a fazer uma profissão externa de nossa fé, e não apenas a aceitá-la interiormente. Quando fugimos em professar nossa fé, o outro também sofre.
Os pecados contra o primeiro mandamento são pecados contra a fé. Somos obrigados a conhecer o que Deus nos revelou. Ainda assim, há católicos relaxados. Um pecado grave contra a fé é a apostasia. Um apóstata não é um católico relaxado. É alguém que abandonou completamente a fé. A pessoa exclui-se do fluxo da graça divina, e a sua fé definha e morre. Outra causa da apostasia além do relaxamento é a soberba intelectual. Achar que sabe tudo, ou que as verdades de fé são invenção, ou superstição. Outro perigo são leituras imprudentes. A pessoa troca sua fé por um sofisma brilhante e põe em dúvida a sua crença religiosa. Por último, a apostasia pode ser resultado de um pecado habitual. Se as ações da pessoa contradizem sua fé, um dos lados acaba tendo de ceder.
A heresia é rejeição parcial da fé católica. Ele se recusa a crer em uma ou mais verdades reveladas por Deus. Uma verdade professada é um dogma de fé. A infalibilidade do Papa, a imaculada conceição e outros são dogmas de fé. Rejeitar um deles é rejeitar todos. Não existe um meio herético. Dizer que alguém é quase católico é o mesmo que dizer que alguém está quase viva. No pecado de heresia distingue-se em material e formal. Se a pessoa faz algo errado, mas o ignora sem culpa própria, ela cometeu pecado material, não formal. Outra heresia é o indiferentismo. Ele sustenta que todas as religiões são boas, tudo é questão de preferência, educação. O erro está em achar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus, em pensar que a verdade absoluta não existe, a verdade é o que cada um crê. Aceitar que qualquer religião é boa, o outro passo é saber que nenhuma é boa, logo não há nenhuma aprovada por Deus, o que é um erro gravíssimo.
“Papai dará um jeito, ele pode fazer tudo”, um pai se comove com a total confiança de seu filho, no poder e saber ilimitado desses pais. O pai que não se sente alegre com os atos de confiança de seus filhos é estranho. Assim, torna-se fácil entender que um ato de esperança é um ato de culto a Deus. Expressa bossa total confiança no nosso Pai amoroso, onisciente e misericordioso. Dessa forma as superstições vão contra nosso amor a Deus.

2º mandamento – Não falar Seu santo nome em vão

Um nome adquire com o uso certas conotações emotivas. Torna-se mais que uma simples combinação de letras e passa a uma representação da pessoa que o usa.
Os sentimentos que a palavra “rosa” causa são diferentes que os da palavra “cebola”.
Isso nos ajuda a compreender porque é pecado usar o nome de Deus em vão. Amá-lo também é amar Seu nome, como exclamação de ira, surpresa ou desprezo, impaciência. Evitaremos tudo o que possa desonrá-lo. Isso estenderá também ao nome de Maria.
“segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos.” CIC 2146
Pecar contra esse mandamento é quando desabafamos nossos sentimentos utilizando nomes sagrados.
Outro ponto é o juramento. “O segundo mandamento proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como testemunha do que se afirma. E invocar a veracidade divina como garantia de nossa própria veracidade. O juramento empenha o nome do Senhor. “E ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás” (Dt 6,13).” CIC 2150. Assim, jurar não é necessariamente pecado, desde que: 1) Haja razão suficiente para o juramento, pois o nome de Deus não pode ser usado sem sentido e 2) ao fazê-lo, juremos uma verdade estrita. Não se pode jurar por algo que não temos certeza. Caso isso aconteça, Deus, que é a Verdade, estaria errado, e Deus é infalível, logo, estaríamos em pecado. Invocar Deus num juramento que é falso é pecado dito perjúrio e é mortal. Algumas vezes, no caso, por exemplo de alguns sacramentos, ou num tribunal, tenhamos de jurar. Então, jurar não é necessariamente pecado, respeitando-se sempre o nome de Deus e dizendo sempre a verdade estrita.
Também quem diz “Deus te amaldiçoe” ou coisa parecida está pecando. Pedir que Deus condene uma alma que ele criou e pela qual Cristo morreu é um ato grave de desonra a Deus. É uma maldição. Devemos sempre pedir pela salvação das almas e não pela condenação eterna. Usar palavras de baixo calão também pode ser pecaminoso. Dependendo do grau de desejo que a frase contém e de acordo com a frase, pode ser até pecado mortal. Não se deve dizer para crianças que falam palavrão que tudo é pecado, mas deve-se conversar e mostrar que é possível conversar e expressar os sentimentos de formas diferentes.
O pecado contra o segundo mandamento chamado blasfêmia é quando negamos algum ponto de nossa fé: “Se Deus o salvar não sabe o que faz”, “Os evangelhos são só história”, “A missa é um teatro”, “Deus é um mito”, são tipos de blasfêmia que comumente se ouve. A blasfêmia é sempre pecado mortal, a menos que não haja suficiente premeditação ou consentimento, como no caso de grande angustia que é venial.

3º mandamento – Guardar o domingo e festas de preceito

É natural que haja um Dia do Senhor. Um dia para lembrarmos que somos absolutamente dependentes Dele, e que possamos dar-Lhe graças. Sabemos que a maioria das pessoas não consegue manter-se constantemente em atitude de adoração a Deus e por isso estabeleceu-se um dia consagrado a Deus para que possamos fazer nossas práticas de fé. No Antigo Testamento guardava-se o sábado como o Dia do Senhor. Após a ressureição de Cristo, sabemos pela tradição que o dia do Senhor tranferiu-se para o Domingo, o primeiro dia da semana, quando Cristo apareceu aos discípulos, após morrer na cruz. É estranho muitos não católicos apesar de não aceitar os preceitos cristãos, manter o domingo como Dia do Senhor.
Apesar de o dia do Senhor, o domingo não estar escrito na Bíblia, não devemos crer apenas na Bíblia mas também na tradição da Igreja.
A Igreja prescreve que para santificar o dia do Senhor devemos participar do santo sacrifício da Missa. Ela é o ato perfeito que Jesus nos deu para que com Ele, pudéssemos prestar a honra devida a Deus.
Nosso tempo e nós mesmos, pertencemos a Deus. Ele nos pede um de cada 7 dias. Se formos contar, seriam 24×6 = 144 horas. Das 24 horas para oferecimento a Deus, a Igreja, sendo sensível ao sinal dos tempos, nos exige apenas uma, para que participemos do Santo Sacrifício do Altar.
Se tivermos isso em mente entenderemos a razão pela qual é pecado mortal faltar a missa deliberadamente, sem um motivo justificável. A nossa obrigação é também assistir a missa toda, desde o início até a bênção final e a saída do padre. A missa é nossa oferenda semanal a Deus, e para Ele não se pode oferecer algo incompleto.
Além disso o terceiro mandamento implica em não fazer trabalhos desnecessários neste dia, mas também descansar física e mentalmente.

Música para reflexão

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domingo, agosto 8th, 2010 amar a Deus sobre todas as coisas, guardar os domingos e dias de festa, mandamentos, não tomar seu santo nome em vão Comentários desativados em 1º, 2º e 3º mandamentos

Páscoa

Oração Inicial

Oração ao Espírito Santo

Objetivo do Encontro

Páscoa está fora da seqüência de assuntos do curso de crisma. Esta antecipação visa proporcionar que todos vivam um pouco melhor a Semana Santa que se aproxima, entendendo a sua importância e compreendendo melhor tudo que a cerca.

A Páscoa é o centro da religião católica, pois como diz São Paulo: “E se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (I Cor 15, 14). A Páscoa para nós cristãos significa a vitória da vida sobre a morte

Dinâmica

Via Sacra

Formação

Páscoa Judaica

A palavra Páscoa significa passagem. Os povos pagãos já comemoravam a festa da passagem, durante a mudança de estação para o início da época das colheitas, era a passagem para um período de maior abundância, onde a vida se tornava mais fácil e mais agradável.
Durante este período já comiam o pão ázimo, espécie de pão sem fermento (somente farinha e água), que se tornaria um dos símbolos da Páscoa judaica.
Durante esta época do ano, aconteceu a libertação do povo Hebreu do cativeiro do Egito e Moisés, orientado por Deus, transformou o significado da festa. A Páscoa se torna para o povo Hebreu a passagem da escravidão para a liberdade. São incorporados outros símbolos, além do pão ázimo, que é mantido, e onde se destaca a figura do cordeiro imolado, cujo o sangue nos umbrais das casas marcam aqueles que serão salvos.

Páscoa cristã

Durante o período da Páscoa Hebraica, Cristo é preso, martirizado, crucificado e morto. Ao terceiro dia ressuscita e transforma todo o significado da Páscoa Hebraica.
A Páscoa Cristã é a passagem da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade da vida eterna., como bem diz São Paulo: “Com efeito, visto que a morte veio por um homem, também por um homem vem a Ressurreição dos mortos. Pois, assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida” (I Cor 15, 21 – 22).

Alguns símbolos se transformam e ganham outro significado. Na quinta-feira, portanto, um dia antes da sua paixão, Cristo institui a Eucaristia, transformando o Pão e o Vinho no seu próprio Corpo e Sangue. Além disso, o próprio Cristo se transforma no novo cordeiro que é imolado para o perdão dos pecados e que nos dá a ressurreição para a vida eterna.

Semana Santa

A Igreja celebra a Páscoa todos os dias durante a missa, onde novamente Cristo se dá para todos nós na forma de pão e vinho, mas reserva para o mesmo período do ano em que ela de fato ocorreu, a celebração especial da Semana Santa. Não é uma simples comemoração ou uma lembrança é uma celebração onde tudo se renova, tudo acontece de novo, e para qual o cristão deve se preparar.
Por isso, o período que antecede a Páscoa é a quaresma que, iniciada na quarta-feira de cinzas, nos chama a conversão para celebrarmos de forma digna o momento mais sublime da história da salvação.

A semana Santa na Igreja

Todos os paroquianos devem procurar participar, o mais efetivamente possível, dos eventos que a paróquia proporciona
Via Sacra: visa refletir sobre cada uma das estações da Via Sacra
A Missa da Instituição da Eucaristia, cerimônia do Lava-pés e renovação das promessas dos sacerdotes
Vigília Eucarística – após a missa a Igreja entra em vigília e reflexão sobre o que ainda irá acontecer, ficando o Cristo Eucarístico acompanhado o tempo todo;
Solene Função Litúrgica do Senhor Morto – sexta-feira às 15:00 horas, faz nos refletir e participar dos sofrimentos do Senhor Jesus – após a função litúrgica as imagens do Senhor morto e de Nossa senhora das Dores ficam expostas para visitação
Missa da Ressurreição – Solene missa sábado.

Música

Conclusão

“Pela sua morte, Jesus nos liberta do pecado, pela sua ressurreição ele nos abre as portas de uma vida nova.” CIC 654
A Ressurreição é a passagem para a condição definitiva de Filho de Deus, não é um tornar a vida precedente, e nem voltar a viver uma outra vida aqui na terra, com um outro corpo como este, como prega a filosofia espírita, mas é então, assumir a matéria corpórea semelhante a do Filho de Deus, em conformidade com o seu corpo ressuscitado.

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sexta-feira, abril 2nd, 2010 Comunidade, Encontros, Formação, Informações Comentários desativados em Páscoa

Maria

Objetivo do Encontro

Conhecer Maria através do que a Bíblia diz.

Dinâmica / Formação

Dividir a turma em 6 grupos, cada grupo receberá uma lista de perguntas com um tema, dar um tempo de 20 minutos para os grupos responderem. Após isso, os grupos voltarão para a turma toda e cada grupo vai ler sua passagem bíblica, ler a pergunta e responde-la. Entre um grupo e outro os catequistas farão seu comentários e responderão se está certo ou não o que o grupo falou.

GRUPO 1 – Anunciação (Lc 1, 26-38)
GRUPO 2 – Visitação a Izabel (Lc 1, 36;39-45;56)
GRUPO 3 – Nascimento de Jesus (Lc 2, 1-21)
GRUPO 4 – Apresentação no templo (Lc 2, 22-40)
GRUPO 5 – Bodas de Cana (Jo 2, 1-11)
GRUPO 6 – Maria no Calvário (Jo 19, 25-27)

Complemento

A VIDA E O EXEMPLO DE MARIA
INTRODUÇÃO
Os evangelhos são, em síntese, os relatos da vida de Jesus Cristo. Portanto, não é de se estranhar que poucas são as passagens que contêm algum relato sobre Maria. No entanto, estes pequenos relatos são riquíssimos em ensinamentos. Ao mesmo tempo, não podemos perder de vista o que foi dito quando do estudo do Novo Testamento: “(Os Evangelistas) Querem com isso demonstrar que o Novo Testamento é a tradição escrita, mas que a maior parte da tradição ficava confiada à viva voz, e entregue à Igreja, para que a guardasse fielmente através dos séculos”.

Assim sendo, o estudo sobre Maria baseia-se não somente na Sagrada Escritura, mas naquilo que foi confiado e guardado na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

ANUNCIAÇÃO
Maria era muito jovem e estava noiva quando o anjo Gabriel apareceu a ela (Lc 1, 26 – 38). As palavras do anjo: “cheia de graça” nos apresentam Maria, tal qual é a escolhida de Deus para trazer ao mundo a salvação. Mas apesar de não saber como isso se dará pois não conhece homem, Maria diz: “Faça-se …”. O Fiat (faça-se) é o resumo desta fé ardente de Maria que se apresenta de maneira tão clara na Anunciação.

VISITAÇÃO A ISABEL
Apesar de estar grávida, sabendo da gravidez de sua prima Isabel que já se encontrava em idade avançada, Maria se esvazia de tudo e vai servi-la. Ao chegar a casa de sua prima, Maria presenteia a humanidade com um dos mais belos cânticos: o Magnificat (Lc 1, 46 – 55). O cântico da virgem exprime uma alma plena do Espírito Santo, transbordante de amor, fé, gratidão, louvor e alegria

O NASCIMENTO DE JESUS
Quando o dia do nascimento de Jesus estava próximo foi ordenado por Roma que se fizesse um recenseamento, por isso Maria e José se dirigiram a Belém, cidade pequena e que estava com as hospedagens lotadas: “Não havia lugar para eles”.

Maria dá a luz ao Nosso Salvador em uma estrebaria e com toda a alegria de mãe mostra seu filho aos pastores. Maria é exemplo de humildade, alegria e fé.

O ENCONTRO DE JESUS NO TEMPLO
Maria e José iam todos os anos a Jerusalém cumprir o preceito da lei mosaica. Quando Jesus completou doze anos, conforme o costume, Maria e José levaram o seu filho e na volta não notaram a sua ausência, pois viajavam em caravanas diferentes, conforme o costume. Após um dia de viagem puseram-se a procurá-lo e como não o encontrassem retornaram a Jerusalém encontrando-o no templo, sentado em meio aos doutores. Jesus, ao ser questionado por seus pais, respondeu: “Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” e a Bíblia diz: “Maria guardava todas as coisas no seu coração”.

Maria é o próprio silêncio, a própria humildade, total esvaziamento de si e entrega ao serviço de Deus.

AS BODAS DE CANÁ
Durante um casamento o vinho acabou, não havia maior vergonha naquele tempo, Maria compadecida chama Jesus que pergunta: “Que queres de mim mulher? Minha hora ainda não chegou. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser”. Jesus, então, transforma seis talhas de água em vinho.

Neste dia começa o messianismo de Jesus. Esta passagem nos mostra que Maria se compadece e intercede por seus amigos junto a Deus, portanto, que podemos, e devemos, recorrer a ela.

NO CALVÁRIO, JUNTO A CRUZ
Neste momento de tanto sofrimento para Jesus, Ele nos apresenta a sua mãe como nossa mãe, mãe de toda a Igreja. Embora, quase todos os seus amigos tivessem fugido, ela continuava ali firme, aceitando o seu sofrimento e sobretudo a sua missão.

O PENTECOSTES
Depois da ascensão de Cristo, os discípulos ficaram em Jerusalém conforme Jesus havia ordenado e no meio deles permanecia Maria. Quando do dia de Pentecostes Maria estava entre eles cumprindo a missão que Jesus lhe tinha dado, Mãe da Igreja.

OS DOGMAS A RESPEITO DE MARIA
INTRODUÇÃO
Como já foi dito a Igreja é fiel depositária da fé. Portanto, cumprindo o seu papel, a Igreja formulou verdades de fé as quais chamamos dogmas. Não são invenções, coisas criadas, mas verdades conhecidas e proclamadas ao longo do tempo as quais a Igreja se sentiu obrigada, seja por heresias ou por outros motivos, a formalizar em sua doutrina.

Com respeito a Maria são quatro os dogmas proclamados.

A CONCEPÇÃO VIRGINAL DE JESUS
A Sagrada Escritura é clara quanto a concepção de Jesus: “Como se dará isso, se não conheço homem algum?”, diz Maria. Portanto, Maria quando concebeu a Jesus em seu ventre era virgem. A Igreja, porém, vai mas longe e afirma que Maria continuou virgem após o nascimento de Jesus. Tal afirmação baseia-se na tradição oral, isto é, tal fato era proclamado pela Igreja desde o princípio de sua existência.

Algumas Igrejas Cristãs contestam a virgindade de Maria após o parto baseando-se no fato de a Sagrada Escritura fazer referência aos “irmãos” de Jesus. A razão está no fato de ser a língua hebraica muito pobre e ter para vários significados uma mesma palavra, por isto a palavra “irmão” pode significar irmão ou primo, não havendo portanto, nenhuma incoerência entre a tradição escrita e a oral.

MATERNIDADE DIVINA DE MARIA
A Igreja proclama que Maria é mãe da Pessoa de Jesus por completo e não apenas da natureza humana. Portanto, Maria é a mãe de Deus e não somente de uma “metade” de Jesus.

MARIA CONCEBIDA SEM PECADO
Jesus foi feito homem, através de Maria, e foi homem igual a nós a exceção do pecado, pois o pecado é a negação de Deus e não pode existir em Deus. Portanto, Maria que gerou a Deus do seu próprio ventre, que teve Deus como parte de seu próprio corpo, também foi preservada do pecado, quando da sua conceição, como antecipação daquilo que viria a ser.

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS
Diz a Igreja: “Maria foi assunta aos céus em corpo e alma”. Esta é mais uma verdade que sempre fez parte da vida da Igreja.

Note que enquanto Jesus ascende, sobe por si só, aos céus, Maria é assunta, elevada aos céus por Deus, onde é coroada nossa Rainha.

OS TÍTULOS E AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA
Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Fátima, …. Afinal, quantas Nossas Senhoras existem?

Maria é uma só, os fiéis é que por suas qualidades e por suas manifestações resolveram dar títulos a nossa mãe.

A Igreja não faz das possíveis aparições de Maria questões de fé, isto é, os católicos não são obrigados a acreditar em nenhuma das aparições de Maria. Porém, a Igreja pronuncia-se oficialmente em quatro delas: Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe e Nossa Senhora da Salete, afirmando que nada há nestas aparições que contrariem a crença universal da Igreja.

Conclusão

Devemos seguir o exemplo de Maria, ao dizer Sim ao projeto de Deus. A disponibilidade de Maria deve ser também a nossa.

Música

Mãe do Novo Homem

Oração Final

Magnificat – Lc 1, 46 ss
Minha alma glorifica ao Senhor,
meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.

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domingo, março 21st, 2010 Encontros, Formação, Maria Comentários desativados em Maria

Jesus Cristo

Dinâmica

Os grupos fazem a leitura dos trechos/versículos bíblicos e tiram as mensagens de cada passagem. Então, em ordem, cada grupo lê a sua citação e faz o seu comentário.
As citações possuem algum tipo de ligação, como se montassem uma história. O orientador deve conduzir o encontro realizando os comentários oportunos, tirando dúvidas, etc.
Para esse encontro, a seqüência das citações conta o início da história de Jesus:
Grupo 1 – Maria recebe a anunciação
Lc 1, 26 – 33
Lc 1, 34 – 38
Grupo 2 – Sobre Maria virgem e José: O sonho de José
Mt 1, 18 – 19
Mt 1, 20 – 21
Mt 1, 22 – 25
Grupo 3 – Reis Magos dizem que já estava anunciado nas escrituras
Mt 2, 1 – 8
Mt 2, 9 – 12
Grupo 4 – João Batista anunciando Jesus
Mc 1, 2 – 3
Mc 1, 4 – 8
Grupo 5 – João Batista batiza Jesus
Mt 3, 13 – 17
Grupo 6 – Jesus é o filho de Deus: Uma das provações de suas obras.
Jo 10, 24 – 26
Jo 10, 27 – 30
Jo 10, 31 – 33 e 36 – 38
Grupo 7 – Jesus é o caminho que leva ao Pai.
Jo 14, 1 – 7
Jo 14, 8 – 14

Conclusão

Várias comprovações de que Jesus é o filho de Deus.
Não há apenas um evangelista, mas quatro evangelistas contaram, recontaram
e registraram a história de Jesus.
Deus fala a José em sonho. E hoje? Deus nos fala através de muitos modos
(às vezes chamamos coincidências).
Antes de Jesus nascer, os profetas já o anunciavam. Inclusive, a vinda de um
mensageiro que prepararia o caminho: João Batista.
Os milagres são grandes provas de que Jesus é o filho de Deus.

Complemento

“Ele não era um estranho na multidão. Não se comportava como um “extraterrestre”, pelo contrário, ele gostava de se misturar e de se envolver com todos os tipos de pessoas. Queria tanto ter amigos que preparou um plano complexo para isso. Construiu pouco a pouco uma atmosfera interpessoal objetivando que seus discípulos se tornassem mais do que meros alunos ou servos, mas seus amigos. Não bastava que o admirassem, ele queria ser amigo deles. Os discípulos o colocavam num pedestal inatingível, mas Cristo queria cruzar sua história com a deles.”
Augusto Cury, Análise da Inteligência de Cristo, pag 73

Música

Kelly Patrícia – Et verbum

Oração Final

“Jesus, Senhor misericordioso: vem e fica conosco; perdoa os nossos pecados; dá-nos a paz; afasta dos corações toda dúvida e temor; revigora em nós a fé na tua Paixão e na tua Ressurreição, para que, por tua graça, mereçamos a vida eterna. Amém.”
Santo Antonio

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domingo, março 14th, 2010 Encontros, Formação, Jesus Cristo Comentários desativados em Jesus Cristo

O Ser Humano em Busca da Felicidade

Dinâmica

Fazer um círculo com as cadeiras e espalhar no chão recortes com manchetes de jornais e revistas. Incentivar a discussão entre os crismandos das seguintes questões: Será que o homem é apenas um grão de areia insignificante no universo? Será que o homem existe pelo poder de um Deus indiferente? A vida tem alguma finalidade? Algum plano? Algum propósito? Por que eu estou aqui? Qual o objetivo da minha vida? Eu sou feliz? Porque? Qual(ais) o(s) momento(s) mais feliz(es) da minha vida? Pensar em alguém que é feliz e apontar quais os motivos pelo qual essa pessoa é feliz.

Conteúdo

Tais perguntas nos angustiam, por isso procuramos respostas aos “por quês” de nossas vidas. Deus, que é infinitamente bom, não poria nos corações humanos esta ânsia da felicidade perfeita se não houvesse algum modo de satisfazê-la; Deus não tortura com frustrações as almas que criou. Todos vamos naturalmente e constantemente a procura da felicidade. O ser humano é um ser insatisfeito. Nada o satisfaz completamente ou por muito tempo. E é o próprio Deus que infunde em nós essa sede de Absoluto que nos leva a procurá-lo. E mesmo que as riquezas materiais desta vida pudessem satisfazer todos os desejos humanos, permaneceria a certeza de que um dia a morte nos tirará tudo – e a nossa felicidade seria incompleta. Por isso, o Catecismo da Igreja Católica propõem-nos a questão da nossa origem e do nosso fim: “Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um designo de sua pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja. Faz isto através do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, pelo Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto, herdeiro da sua vida bem-aventurada”.

A referência primeira e última dessa catequese será sempre Jesus Cristo, que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6). Jesus Cristo sempre fez o que era do agrado do Pai. Sempre viveu em perfeita comunhão com Ele. Consideremos também que Jesus Cristo é a nossa verdadeira cabeça e que nós somos um de seus membros. Tudo o que somos, espírito, coração, corpo, alma e todos os seus conhecimentos, deverás fazer uso disso como coisa vossa para servir, louvar, amar e glorificar a Deus (Ler Jo 17, 1-5). Vós sois em relação a Ele o que os membros são em relação a cabeça. Assim, Ele deseja fazer uso de tudo o que estás em vós para o serviço e glória do seu pai.

Outra verdade que todos já experimentamos é que ninguém pode ser feliz sozinho. Amar e ser amado é o que nos faz sermos felizes. Precisamos de uma família, de pais que nos amem, de amigos. Crescemos e desenvolvemos juntos, dentro de uma família, nos estudos, na sociedade, no trabalho e também na nossa fé.

Conclusão

Nestes questionamentos corremos o risco de fabricar falsos deuses, ou seja, de procurar a felicidade onde ela não se encontra, como por exemplo nas riquezas, no bem-estar, na glória humana ou no poder. Outro risco consiste em confiar em nós mesmos e como consequências surgem as desilusões. No fundo estamos buscando o Deus verdadeiro, fonte de todo o bem e todo o amor, e é por isso que estamos aqui, para crescermos em nossos conhecimentos deste Deus que nos criou para sermos felizes.

O segredo da felicidade é deixar nossos planos pessoais de lado para abraçar os planos de Deus. “Não é como eu quero, nem quando eu quero, Deus sabe o que é melhor pra mim”. Não consigo rezar se não servir. Quanto mais estivermos em sintonia com Deus, ouviremos o Senhor nos falar, e Ele nos mostrará o que fazer. A vida espiritual exige treinamento, sempre.

Música

Barco a vela – Eliana Ribeiro

Compromisso

Ler o salmo 61

Oração Final

“Tomai Senhor e recebei toda a minha liberdade. A minha memória também. O meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo o que tenho e possuo, vós me deste com amor. Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo. Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. Dai-me somente o vosso amor, vossa graça. Isso me basta. Nada mais quero pedir” (Santo Inácio de Loyola – Rogai por nós)

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domingo, março 7th, 2010 Encontros, Formação Comentários desativados em O Ser Humano em Busca da Felicidade