Não desejar a mulher do próximo

6º, 8º e 9º mandamentos

Oração Inicial

fonte: http://blog.cancaonova.com/clube/2010/08/19/criai-em-mim-um-coracao-que-seja-puro/
Criai em mim um coração que seja puro
Vamos rezar juntos o salmo? Que o Senhor possa nos dar a cada dia um espírito decidido.
“Criai em mim um coração que seja puro,/ dai-me de novo um espírito decidido./ Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,/ nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e /confirmai-me com espírito generoso! /Ensinarei vosso caminho aos pecadores,/ e para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e,/ se oferto um holocausto, o rejeitais./ Meu sacrifício é minha alma penitente,/ não desprezeis um coração arrependido!”

Objetivo do Encontro

Continuar o aprendizado sobre outros mandamentos, agora com os últimos deles 6º, 8º, 9º.

Dinâmica

Material: papel, tesoura e durex.
O 8º mandamento fala da integridade da pessoa, da sua honestidade e da reputação. Esta não é fácil de se recuperar quando se perde. Então a idéia da dinâmica é a seguinte: pede-se que se dividam em grupos e façam um desenho representando uma pessoa. Depois, pedimos pra cada um deles mostrar os desenhos. Em seguida, pedimos para que eles cortem o desenho (em várias partes, como um quebra-cabeça) e mostrem as partes para os demais grupos. Em seguida pedimos para que eles remontem e colem o desenho que fizeram. Em seguida mostrem o resultado para os grupos. Podemos deixar um do lado do outro, no chão, para eles verem o resultado.
Algumas perguntas: ficou idêntico a como era no começo? Ficou mais bonito, mais feio?
Foi fácil remontar? E para não deixar as peças tortas? Foi fácil?
A reflexão vai de encontro com a dignidade e a reputação do outro: quando alguém tem a imagem manchada, é fácil de se recuperar? Quantas vezes não difamamos o outro ou agredimos. Insultamos ou ignoramos. Ferir as pessoas as machuca. E nem sempre essa marca é fácil de recuperar.
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Pegamos uma nota de R$ 20,00 lisinha, nova…e ai amassamos e abrimos essa nota…O que aconteceu com a nota? Ela perdeu o valor?? É assim o nosso relacionamento com Deus…podemos ser pisoteados, cuspidos, mas temos um valor infinito aos olhos de Deus.

Formação

6º Mandamento – Não pecar contra a castidade e
9º Mandamento – Não desejar a mulher do próximo.
6º-Integração correta da sexualidade na pessoa
-Namoro
-Se manter puro (corpo e alma)
-Relacionamento superficial dos jovens

9º-Respeito ao compromisso assumido pelos outros
-Matrimônio
-A importância da família

“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,18-20).

Há duas atitudes muito erradas, mas muito comuns sobre o sexo: a primeira é um hedonismo, onde a aspiração máxima na vida é o prazer. Como se o fim último dele fosse esse. A satisfação na vida é o prazer corporal e só.
A outra é a de que tudo o que é relativo ao sexo é baixo, sujo e feio. É como se fosse um mal necessário para perpetuar a humanidade.
Essa última é geralmente formada na infância, quando muitos formadores, para formá-los na pureza colocam que as partes íntimas do corpo são essencialmente más e vergonhosas, ao invés de dizer que são dons de Deus. Assim é adquirida uma visão errada, assuntos jamais mencionados e assim essa deturpação da idéia se perpetua. Isso pode tornar casamentos infelizes, quando na verdade deveriam ser instituições a serem celebradas.
Deus não era obrigado a dotar os seres humanos de capacidade de procriar. Ao contrário, desejou que participássemos da Sua criação. São pais e mães que geram seus filhos e tem o dever de educá-los no amor.
Ele mesmo, Deus quis mostrar-se humanamente ao mundo através de uma família.
CIC 2366 A fecundidade é um dom, uma finalidade do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo, do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que «toma partido pela vida», ensina que «todo o acto matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida». «Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao acto conjugal: união e procriação».
Temos que viver a virtude da castidade. O Senhor disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8). O Corpo de um cristão, desde que recebeu o Batismo, é um Templo de Deus, e não devemos profaná-lo cometendo pecados de impureza, que expulsam a Deus da alma e a faz merecedora do inferno, se não se arrende bem antes de morrer, e se possível com uma boa confissão.
O sexto mandamento da Lei de Deus nos proíbe todos os pecados contrários à castidade; entre os mais graves estão a masturbação, a fornicação, a pornográfica, a práticas homossexuais e o adultério. O sexto mandamento proíbe também todo ato, olhar ou conversa contrária à castidade.
Os principais meios para guardar a santa pureza são: a oração, a confissão e a comunhão freqüentes, a devoção à Santíssima Virgem, a modéstia e a guarda dos sentidos e a fuga das ocasiões de pecar, como conversas, olhares, leituras, amizades e espetáculos desonestos.
Os órgãos genitais não trazem o estigma do mal; o mal provém da vontade pervertida, que os desvia de seus fins. O exercício da faculdade de procriar pelos esposos (os únicos a quem cabe este exercício) não é pecado, como não é pecado um abraço, por exemplo. Sendo um prazer através de uma faculdade dada por Deus desfrutá-lo não é pecado, desde que não se exclua dele, o fim divino de continuação da humanidade. O uso de qualquer meio anticoncepcional ou abortivo constitui pecado grave, pois tira o fator divino da relação a dois. Para não cairmos nos pecados que estão englobados neste mandamento, nossa missão é sermos castos.
Nestes dois mandamentos, os pecados que atentam contra eles são a fornicação e ações deliberadas – pensamentos ou atitudes – que alimentem o desejo sexual ou pensamentos com relação a qualquer pessoa ou a si próprios fora da relação conjugal.

Amar é querer bem um ao outro; implica doação ou entrega, para que o bem do ser amado possa ser atingido. Ora o amor que surge entre jovens solteiros, é algo que vai crescendo: atravessa as fases do namoro e do noivado para chegar ao casamento. Só no matrimônio é que ocorre a união plena e comprometida entre os cônjuges; somente então existe o ambiente adequado para as relações sexuais, que supõem um lar e amor estável entre esposo e esposa para que possam educar seus filhos.

Sinal evidente de que as relações pré-matrimoniais estão fora de propósito é o fato de que são geralmente acompanhadas por anticoncepcionais e outros artifícios; induzem os interessados a mutilar a natureza, que por si é unitiva e fecunda. Se não se tomam tais cautelas, dá-se o perigo de gravidez indesejado, que não raro termina com abortamento.

Com outras palavras: a relação sexual é algo de tão íntimo e profundo que ela não pode ser a primeira demonstração do amor nascente; é, antes, a expressão suprema da maturação e da consolidação desse amor. Unir-se sexualmente significa doar-se por completo e, por conseguinte, comprometer-se totalmente.
(http://www.teologiadocorpo.com.br/Home/artigos/sexo-pr%C3%A9-matromonial-em-casa)

8º Mandamento – Não levantar falso testemunho

-Matar com a língua.
-Desmoralizar
-Ter misericórdia com o próximo
Quando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo.
Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca.

“Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). “Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor” (Mt 5,33).

O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).

A Lei dada a Moisés proibia severamente a calúnia e difamação, que de certa forma são mentiras. O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.
“Não levantarás falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). Os discípulos de Cristo “revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24).
Jesus coloca a verdade como libertadora do homem e esta está na Sua Palavra: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
São Paulo ensina que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4) e que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15). Assim, sem a Igreja, sem o ensino do Magistério da Igreja, não se conhece a verdade plena. Jesus, na última Ceia, garantiu que o Espírito Santo revelaria à Igreja “toda a verdade” (Jo 14, 25; 16,13)

A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade e também da simulação, do fingimento e da hipocrisia. Por outro lado, São Paulo ensina que o cristão não deve “se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor” (2Tm 1,8) em atos e palavras. Muitos filhos da Igreja chegaram ao martírio, que é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Toda falta cometida contra a verdade exige reparação para que haja justiça; assim, a pessoa a quem se mentiu não fica enganada e prejudicada.

A Igreja ensina que não somos sempre obrigados a revelar a verdade; o que não se pode é mentir; uma regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede. Por exemplo, o sigilo sacramental é inviolável. “Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas”, diz o Catecismo da Igreja (§2511).

A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça; por isso os meios de comunicação devem ter moderação e disciplina e se pautar pela verdade. Não se pode acusar alguém de crime ou dolo sem provas concretas.
Autor: Prof. Felipe Aquino – http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/27/o-oitavo-mandamento/

Música

Aline Brasil – Colisão

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