mandamentos

6º, 8º e 9º mandamentos

Oração Inicial

fonte: http://blog.cancaonova.com/clube/2010/08/19/criai-em-mim-um-coracao-que-seja-puro/
Criai em mim um coração que seja puro
Vamos rezar juntos o salmo? Que o Senhor possa nos dar a cada dia um espírito decidido.
“Criai em mim um coração que seja puro,/ dai-me de novo um espírito decidido./ Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,/ nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
Dai-me de novo a alegria de ser salvo e /confirmai-me com espírito generoso! /Ensinarei vosso caminho aos pecadores,/ e para vós se voltarão os transviados.
Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e,/ se oferto um holocausto, o rejeitais./ Meu sacrifício é minha alma penitente,/ não desprezeis um coração arrependido!”

Objetivo do Encontro

Continuar o aprendizado sobre outros mandamentos, agora com os últimos deles 6º, 8º, 9º.

Dinâmica

Material: papel, tesoura e durex.
O 8º mandamento fala da integridade da pessoa, da sua honestidade e da reputação. Esta não é fácil de se recuperar quando se perde. Então a idéia da dinâmica é a seguinte: pede-se que se dividam em grupos e façam um desenho representando uma pessoa. Depois, pedimos pra cada um deles mostrar os desenhos. Em seguida, pedimos para que eles cortem o desenho (em várias partes, como um quebra-cabeça) e mostrem as partes para os demais grupos. Em seguida pedimos para que eles remontem e colem o desenho que fizeram. Em seguida mostrem o resultado para os grupos. Podemos deixar um do lado do outro, no chão, para eles verem o resultado.
Algumas perguntas: ficou idêntico a como era no começo? Ficou mais bonito, mais feio?
Foi fácil remontar? E para não deixar as peças tortas? Foi fácil?
A reflexão vai de encontro com a dignidade e a reputação do outro: quando alguém tem a imagem manchada, é fácil de se recuperar? Quantas vezes não difamamos o outro ou agredimos. Insultamos ou ignoramos. Ferir as pessoas as machuca. E nem sempre essa marca é fácil de recuperar.
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Pegamos uma nota de R$ 20,00 lisinha, nova…e ai amassamos e abrimos essa nota…O que aconteceu com a nota? Ela perdeu o valor?? É assim o nosso relacionamento com Deus…podemos ser pisoteados, cuspidos, mas temos um valor infinito aos olhos de Deus.

Formação

6º Mandamento – Não pecar contra a castidade e
9º Mandamento – Não desejar a mulher do próximo.
6º-Integração correta da sexualidade na pessoa
-Namoro
-Se manter puro (corpo e alma)
-Relacionamento superficial dos jovens

9º-Respeito ao compromisso assumido pelos outros
-Matrimônio
-A importância da família

“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1 Cor 6,18-20).

Há duas atitudes muito erradas, mas muito comuns sobre o sexo: a primeira é um hedonismo, onde a aspiração máxima na vida é o prazer. Como se o fim último dele fosse esse. A satisfação na vida é o prazer corporal e só.
A outra é a de que tudo o que é relativo ao sexo é baixo, sujo e feio. É como se fosse um mal necessário para perpetuar a humanidade.
Essa última é geralmente formada na infância, quando muitos formadores, para formá-los na pureza colocam que as partes íntimas do corpo são essencialmente más e vergonhosas, ao invés de dizer que são dons de Deus. Assim é adquirida uma visão errada, assuntos jamais mencionados e assim essa deturpação da idéia se perpetua. Isso pode tornar casamentos infelizes, quando na verdade deveriam ser instituições a serem celebradas.
Deus não era obrigado a dotar os seres humanos de capacidade de procriar. Ao contrário, desejou que participássemos da Sua criação. São pais e mães que geram seus filhos e tem o dever de educá-los no amor.
Ele mesmo, Deus quis mostrar-se humanamente ao mundo através de uma família.
CIC 2366 A fecundidade é um dom, uma finalidade do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo, do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que «toma partido pela vida», ensina que «todo o acto matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida». «Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao acto conjugal: união e procriação».
Temos que viver a virtude da castidade. O Senhor disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5,8). O Corpo de um cristão, desde que recebeu o Batismo, é um Templo de Deus, e não devemos profaná-lo cometendo pecados de impureza, que expulsam a Deus da alma e a faz merecedora do inferno, se não se arrende bem antes de morrer, e se possível com uma boa confissão.
O sexto mandamento da Lei de Deus nos proíbe todos os pecados contrários à castidade; entre os mais graves estão a masturbação, a fornicação, a pornográfica, a práticas homossexuais e o adultério. O sexto mandamento proíbe também todo ato, olhar ou conversa contrária à castidade.
Os principais meios para guardar a santa pureza são: a oração, a confissão e a comunhão freqüentes, a devoção à Santíssima Virgem, a modéstia e a guarda dos sentidos e a fuga das ocasiões de pecar, como conversas, olhares, leituras, amizades e espetáculos desonestos.
Os órgãos genitais não trazem o estigma do mal; o mal provém da vontade pervertida, que os desvia de seus fins. O exercício da faculdade de procriar pelos esposos (os únicos a quem cabe este exercício) não é pecado, como não é pecado um abraço, por exemplo. Sendo um prazer através de uma faculdade dada por Deus desfrutá-lo não é pecado, desde que não se exclua dele, o fim divino de continuação da humanidade. O uso de qualquer meio anticoncepcional ou abortivo constitui pecado grave, pois tira o fator divino da relação a dois. Para não cairmos nos pecados que estão englobados neste mandamento, nossa missão é sermos castos.
Nestes dois mandamentos, os pecados que atentam contra eles são a fornicação e ações deliberadas – pensamentos ou atitudes – que alimentem o desejo sexual ou pensamentos com relação a qualquer pessoa ou a si próprios fora da relação conjugal.

Amar é querer bem um ao outro; implica doação ou entrega, para que o bem do ser amado possa ser atingido. Ora o amor que surge entre jovens solteiros, é algo que vai crescendo: atravessa as fases do namoro e do noivado para chegar ao casamento. Só no matrimônio é que ocorre a união plena e comprometida entre os cônjuges; somente então existe o ambiente adequado para as relações sexuais, que supõem um lar e amor estável entre esposo e esposa para que possam educar seus filhos.

Sinal evidente de que as relações pré-matrimoniais estão fora de propósito é o fato de que são geralmente acompanhadas por anticoncepcionais e outros artifícios; induzem os interessados a mutilar a natureza, que por si é unitiva e fecunda. Se não se tomam tais cautelas, dá-se o perigo de gravidez indesejado, que não raro termina com abortamento.

Com outras palavras: a relação sexual é algo de tão íntimo e profundo que ela não pode ser a primeira demonstração do amor nascente; é, antes, a expressão suprema da maturação e da consolidação desse amor. Unir-se sexualmente significa doar-se por completo e, por conseguinte, comprometer-se totalmente.
(http://www.teologiadocorpo.com.br/Home/artigos/sexo-pr%C3%A9-matromonial-em-casa)

8º Mandamento – Não levantar falso testemunho

-Matar com a língua.
-Desmoralizar
-Ter misericórdia com o próximo
Quando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo.
Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca.

“Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). “Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor” (Mt 5,33).

O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).

A Lei dada a Moisés proibia severamente a calúnia e difamação, que de certa forma são mentiras. O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia.
“Não levantarás falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). Os discípulos de Cristo “revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade” (Ef 4,24).
Jesus coloca a verdade como libertadora do homem e esta está na Sua Palavra: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
São Paulo ensina que Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4) e que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15). Assim, sem a Igreja, sem o ensino do Magistério da Igreja, não se conhece a verdade plena. Jesus, na última Ceia, garantiu que o Espírito Santo revelaria à Igreja “toda a verdade” (Jo 14, 25; 16,13)

A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade e também da simulação, do fingimento e da hipocrisia. Por outro lado, São Paulo ensina que o cristão não deve “se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor” (2Tm 1,8) em atos e palavras. Muitos filhos da Igreja chegaram ao martírio, que é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Toda falta cometida contra a verdade exige reparação para que haja justiça; assim, a pessoa a quem se mentiu não fica enganada e prejudicada.

A Igreja ensina que não somos sempre obrigados a revelar a verdade; o que não se pode é mentir; uma regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede. Por exemplo, o sigilo sacramental é inviolável. “Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas”, diz o Catecismo da Igreja (§2511).

A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça; por isso os meios de comunicação devem ter moderação e disciplina e se pautar pela verdade. Não se pode acusar alguém de crime ou dolo sem provas concretas.
Autor: Prof. Felipe Aquino – http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/07/27/o-oitavo-mandamento/

Música

Aline Brasil – Colisão

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4º, 5º, 7º e 10º mandamentos

Dinâmica

AMAR AO PRÓXIMO.

Duração: 30 min. Material: papel, lápis.
Divida a turma em grupos ou times opostos.
Sugira preparar uma gincana ou concurso, em que cada grupo vai pensar em 5 perguntas e 1 tarefa para o outro grupo executar. Deixe cerca de 15 minutos, para que cada grupo prepare as perguntas e tarefas para o outro grupo. Após este tempo, veja se todos terminaram e diga que na verdade, as tarefas e perguntas serão executadas pelo mesmo grupo que as preparou. Observe as reações. Peça que formem um círculo e proponha que conversem sobre: Se você soubesse que o seu próprio grupo responderia às perguntas, as teria feito mais fáceis? E a tarefa? Vocês dedicaram tempo a escolher a mais difícil de realizar? Como isso se parece ou difere do mandamento de Jesus? “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Como nos comportamos no nosso dia a dia? Queremos que os outros executem as tarefas difíceis ou procuramos ajudá-los?
Encerre com uma oração. Se houver tempo, cumpram as tarefas sugeridas, não numa forma competitiva, mas todos os grupos se ajudando.

4º – HONRAR PAI E MÃE
5º – NÃO MATAR

Pais e filhos devem sempre examinar sua fidelidade ao 4º mandamento. Deus se dirige explicitamente aos filhos, mas devemos ter em mente que aos pais Ele os manda serem dignos do amor dos filhos. As obrigações deste mandamento derivam de que toda a autoridade procede de Deus. Ele se digna a compartilhar com as pessoas. A obediência dentro dos limites retos, é uma obediência a Deus e assim deve ser considerada. Daí podemos também ver que autoridades têm uma obrigação grave de serem leais à confiança depositada nela. Pais um dia deverão prestar conta a Deus da alma de seus filhos.
Mães que sem necessidades vão trabalhar, pais gananciosos que descarregam na família a tensão do trabalho, pais que abandonam o filho aos cuidados de babas ou creches por causa de ocupações ou distrações, beberrões e pais de língua solta, todos esses devem lembrar-se de suas obrigações enquanto pais.
O principal cuidado deve ser o de dar casa, alimento, roupa, saúde. Em seguida, a educação e o patriotismo. Depois o desenvolvimento intelectual e social. No campo espiritual, os pais devem batizar os filhos, depois falar de Deus e em seguida ensinar-lhes a rezar.
Devem procurar estar atentos à formação religiosa de seus filhos. Os pais também devem ser vigilantes às companhia de seus filhos.
Aos filhos, há a obrigação de cuidar dos pais. Se já faleceram, devem oferecer orações e missas pelas suas almas. Se são vivos amá-los com o amor sobrenatural que Cristo manda ter até pelos que são difíceis de amar.
Manter pais em casas ou asilo é algo que depende dos circunstancias pessoais. Bater, maltratar, humilhar os pais é pecado grave.
Amar a pátria e nossos soberanos também esta no 4º mandamento. Interessarmos por sua prosperidade, defender da tirania entre outros.
Respeito e obediência à legitima autoridade do governo são serviços prestados a Deus.

Só Deus dá a vida e só Ele pode formá-lo. O 5º mandamento refere-se apenas a vida humana, não dos animais. Um homicídio é algo gravíssimo, que é conhcido pela simples lei natural. O pecado de suicídio também é grave e a pessoa morre no exato momento que comete o pecado grave. Ainda assim não se despreza a salvação dos suicidas.
Ainda assim matar em defesa própria é licito ser feito. Um duelo, entretanto, não é licicto, tanto que a Igreja excomungou varias pessoas quando esta prática era difundida. Deve se ter em mente que como cristãos devemos fazer de tudo para evitar essas situações.
O aborto também é um atentado contra a vida de um indefeso, que ainda esta no ventre materno. A igreja pune com a excomunhão todos os que estão envolvidos neste ato.
Nossa vida não é nossa. Assim, devemos preservar nossa vida e a dos outros. Pecamos quando causamos um mal físico a outra pessoa. Dirigir de forma errada também é pecado, pois está sendo imprudente. Beber e comer em excesso também é pecado. Somos responsáveis diante de Deus pela vida que Ele nos deu. Expor-se a perigo demasiado é pecado, bem como se automedicar. Doar órgãos e sangue e recebê-los não é pecado. É pecado mutilar seu corpo, bem como causar esterilidade e a eutanásia também é pecado. O ódio e a vingança dependendo do grau também são pecado mortal.
Maus exemplos também se enquadram neste mandamento.

7º- NÃO ROUBAR

10º- NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

O 10º mandamento é companheiro do sétimo. Em ambos os casos proíbe-se fazer em pensamento o que não se pode fazer por ações. É pecado roubar como é pecado pensar em roubar, desejar tirar do outro e pegar para si.
Roubar exige uma restituição. Realizar a ação agrava a culpa, mas o pecado já foi cometido no instante que se consistiu o desejo. O 7º mandamento nos obriga a praticar a justiça, a dar a cada um o que é seu: Pode-se pecar contra isso roubando ou furtando, retem algo voluntariamente ou quando atentamos contra o direito e a vontade do próximo e o que lhe pertence.
Devemos tomar consciência que a vida é mas importante que a prioridade. Quem está faminto e toma um pão não rouba. Roubar é diferente de tomar emprestado. Tomar emprestado sabendo que quem empresta se opõe a isso é pecado. Não cumprir contratos, acordos, é pecado. Também é pecado destruir propriedade alheia. A fraude , enganar alguém é pecado.
A penitencia do 7º mandamento também supõe a reparação, o quanto antes, todas as conseqüências da injustiça.
Sem essa intenção, o sacramento da penitencia é impotente para perdoar o pecado. Deve-se tentar reparar diretamente a pessoa penalizada ou herdeiros com o bem exato e seus lucros se possível, desde que o réu não seja privado de necessidades e que não seja para arrumar sua reputação.

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1º, 2º e 3º mandamentos

Oração Inicial

Oração ao Espírito Santo e

“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus”

Santo Padre Pio De Pietrelcina

Onde temos colocado a nossa confiança? Estamos fazendo a vontade de Deus? Em quem está a nossa confiança? No Senhor ou em nossas capacidades?
A doutrina da Igreja diz que no nosso batismo recebemos três graças especiais: de profeta, de rei e de sacerdote. O profeta não pode negar a verdade, não pode negar a sua vocação. Nós não podemos vender o nosso profetismo. Não venda a unção que está em você! Ainda que percamos tudo, a nossa confiança não pode estar nos homens, não vendamos nossas almas, mas nos entreguemos a Deus.
Não façamos alianças com o mundo, temos de ser profetas. Talvez você seja o único profeta na sua casa, na sua faculdade, no seu trabalho, seja onde for, pois a fidelidade de um profeta converteu e salvou uma nação.
Elias faz uma oração ousada, porque a sua confiança não estava nos carros ou nos cavalos, mas a força dele estava no Senhor, por isso permaneceu em pé. E assim devemos ser nós.
Então que seja exorcizado – em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo – todo o espírito de morte na nossa vida! E não façamos aliança com esses “Acabs” e “Jezabeis” dos dias atuais, lobos disfarçados de ovelhas, mas que estão contra os preceitos do nosso Deus. Digamos “não” às coisas erradas deste mundo, porque nós ficaremos com o Senhor por confiarmos n’Ele! Com Ele não nos faltará a Divina Providência.
Nós precisamos ser fiéis a Deus porque é Ele quem nos mantém de pé até o último dia. A promessa para nós é que se nos mantermos fiéis a Ele provaremos das melhores delícias.
Respondamos ao Senhor:
Todos juntos: “Nós queremos, Senhor, confiar em Ti, só assim queremos viver. E se por acaso colocamos a nossa confiança nos homens, hoje quebramos esta aliança, porque queremos experimentar a vida em Ti e sermos inundados pelas Tuas graças”
“Não queremos aceitar o fato de que o sofrimento é necessário para nossa alma e de que a cruz deve ser o nosso pão cotidiano. Assim como o corpo precisa ser nutrido, também a alma precisa da cruz, dia a dia, para purificá-la e desapegá-la das coisas terrenas. Não queremos entender que Deus não quer e não pode salvar-nos nem santificar-nos sem a cruz. Quanto mais Ele chama uma alma a Si, mais a santifica por meio da cruz” Santo Padre Pio.
Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11793

Objetivo do Encontro

Aprofundar os conhecimentos sobre os 3 primeiros mandamentos, os quais se referem a Deus.

Dinâmica

(Durante a caminhada na dinâmica colocar a musica Lindo Céu da Adriana de fundo, ou se alguém tiver alguma sugestão de musica mais apropriada para o momento, compartilhe)
Dividir a turma em 2 grupos de modo que fique a mesma quantidade de pessoas pra cada lado
A partir daí, um grupo fica dentro da sala, onde é feito um circuito (caminho) que contenha obstáculos (pequenos, médios, grandes).
Aos que estão dentro da sala, é explicado que cada um terá de guiar uma pessoa das que está fora da sala, sem tocar nela. As pessoas que estão fora da sala são vendadas. Depois de dar instruções as pessoas que estão dentro da sala, chamamos as que estão vendadas, ou uma a uma (mais demorado), ou um grupo por vez, dando um espaçamento de tempo (a pessoa que guiará a outra pode ir junto no caminho, falando baixinho com ela, é só não tocar na que será guiada).
Ao final, explica-se qual a relação com os mandamentos: Deus nos quer num caminho seguro, e por isso deixou os mandamentos, para que eles nos guiassem a Ele, em segurança.

Formação

Formação resumida do livro “A fé explicada”

1º Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas

A numeração é apenas pra ajudar, é um modo sintético de nos fazer lembrar os mandamentos.
Poucos se acham no papel de idolatrar outro Deus.
Muitos idolatram outras coisas: bens materiais, pessoas, riqueza, êxito social, etc.
Vamos admitir que não haja a idolatria e pensar no sentido positivo do primeiro mandamento: Amarás o Senhor teu Deus. Ele ordena que ofereçamos unicamente a Deus o culto supremo, que é devido como criador e fim nosso. Esse mandamento nos obriga muito mais do que a abstenção da idolatria.
Levar uma vida virtuosa é muito mais que se abster ao pecado. Não fazer o mal é apenas uma face da moeda. A outra face é a necessidade de fazer o bem. Não se trata de ficar na inércia, mas prestar verdadeiramente culto a Deus.
Na religião, tudo se baseia na fé. Por isso devemos continuamente fazer atos de fé. Assentir e aceitar as verdades reveladas por Deus. Deus é a Verdade, e por isso não mente. Assim, sobre verdades de fé não se pode questionar, uma vez que o autor da verdade é o próprio Deus e Ele não se engana. Quando dizemos: “Meu Deus, creio nessas verdades porque Vós as revelardes, e Vós não podeis enganar-vos nem enganar-me” estamos honrando a Sabedoria e a Veracidade infinitas de Deus.
Se Deus nos deu conhecer certas verdades, é para que nós possamos fazer algo. Devemos dar glória a Deus pelo conhecimento, pelo Seu amor por nós e pelo serviço. As verdades, ao serem conhecidas, tornam-se obrigação e convertem-se numa responsabilidade. Estamos, a partir daquele momento, obrigados a procurá-Lo, a fazer nosso ato de fé. Aos que já possuem a fé, devemos renová-la continuamente. Às crianças é revelada a Verdade de acordo com a compreensão dela. À nós, já adultos, devemos buscar compreender a religião de forma adulta: ouvir com atenção as palavras do padre, ler livros e revistas católicos, participar de cursos, retiros, estudos que tratam da fé. Isso não é só questão de gosto, não são práticas piedosas, mas um dever essencial procurarmos um adequado grau de conhecimento. Não podemos fazer atos de fé sobre verdades que não conhecemos. Muitas tentações e dúvidas que temos são dissipadas se procuramos estudar um pouco as verdades de fé.
O primeiro mandamento nos obriga a fazer uma profissão externa de nossa fé, e não apenas a aceitá-la interiormente. Quando fugimos em professar nossa fé, o outro também sofre.
Os pecados contra o primeiro mandamento são pecados contra a fé. Somos obrigados a conhecer o que Deus nos revelou. Ainda assim, há católicos relaxados. Um pecado grave contra a fé é a apostasia. Um apóstata não é um católico relaxado. É alguém que abandonou completamente a fé. A pessoa exclui-se do fluxo da graça divina, e a sua fé definha e morre. Outra causa da apostasia além do relaxamento é a soberba intelectual. Achar que sabe tudo, ou que as verdades de fé são invenção, ou superstição. Outro perigo são leituras imprudentes. A pessoa troca sua fé por um sofisma brilhante e põe em dúvida a sua crença religiosa. Por último, a apostasia pode ser resultado de um pecado habitual. Se as ações da pessoa contradizem sua fé, um dos lados acaba tendo de ceder.
A heresia é rejeição parcial da fé católica. Ele se recusa a crer em uma ou mais verdades reveladas por Deus. Uma verdade professada é um dogma de fé. A infalibilidade do Papa, a imaculada conceição e outros são dogmas de fé. Rejeitar um deles é rejeitar todos. Não existe um meio herético. Dizer que alguém é quase católico é o mesmo que dizer que alguém está quase viva. No pecado de heresia distingue-se em material e formal. Se a pessoa faz algo errado, mas o ignora sem culpa própria, ela cometeu pecado material, não formal. Outra heresia é o indiferentismo. Ele sustenta que todas as religiões são boas, tudo é questão de preferência, educação. O erro está em achar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus, em pensar que a verdade absoluta não existe, a verdade é o que cada um crê. Aceitar que qualquer religião é boa, o outro passo é saber que nenhuma é boa, logo não há nenhuma aprovada por Deus, o que é um erro gravíssimo.
“Papai dará um jeito, ele pode fazer tudo”, um pai se comove com a total confiança de seu filho, no poder e saber ilimitado desses pais. O pai que não se sente alegre com os atos de confiança de seus filhos é estranho. Assim, torna-se fácil entender que um ato de esperança é um ato de culto a Deus. Expressa bossa total confiança no nosso Pai amoroso, onisciente e misericordioso. Dessa forma as superstições vão contra nosso amor a Deus.

2º mandamento – Não falar Seu santo nome em vão

Um nome adquire com o uso certas conotações emotivas. Torna-se mais que uma simples combinação de letras e passa a uma representação da pessoa que o usa.
Os sentimentos que a palavra “rosa” causa são diferentes que os da palavra “cebola”.
Isso nos ajuda a compreender porque é pecado usar o nome de Deus em vão. Amá-lo também é amar Seu nome, como exclamação de ira, surpresa ou desprezo, impaciência. Evitaremos tudo o que possa desonrá-lo. Isso estenderá também ao nome de Maria.
“segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos.” CIC 2146
Pecar contra esse mandamento é quando desabafamos nossos sentimentos utilizando nomes sagrados.
Outro ponto é o juramento. “O segundo mandamento proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como testemunha do que se afirma. E invocar a veracidade divina como garantia de nossa própria veracidade. O juramento empenha o nome do Senhor. “E ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás” (Dt 6,13).” CIC 2150. Assim, jurar não é necessariamente pecado, desde que: 1) Haja razão suficiente para o juramento, pois o nome de Deus não pode ser usado sem sentido e 2) ao fazê-lo, juremos uma verdade estrita. Não se pode jurar por algo que não temos certeza. Caso isso aconteça, Deus, que é a Verdade, estaria errado, e Deus é infalível, logo, estaríamos em pecado. Invocar Deus num juramento que é falso é pecado dito perjúrio e é mortal. Algumas vezes, no caso, por exemplo de alguns sacramentos, ou num tribunal, tenhamos de jurar. Então, jurar não é necessariamente pecado, respeitando-se sempre o nome de Deus e dizendo sempre a verdade estrita.
Também quem diz “Deus te amaldiçoe” ou coisa parecida está pecando. Pedir que Deus condene uma alma que ele criou e pela qual Cristo morreu é um ato grave de desonra a Deus. É uma maldição. Devemos sempre pedir pela salvação das almas e não pela condenação eterna. Usar palavras de baixo calão também pode ser pecaminoso. Dependendo do grau de desejo que a frase contém e de acordo com a frase, pode ser até pecado mortal. Não se deve dizer para crianças que falam palavrão que tudo é pecado, mas deve-se conversar e mostrar que é possível conversar e expressar os sentimentos de formas diferentes.
O pecado contra o segundo mandamento chamado blasfêmia é quando negamos algum ponto de nossa fé: “Se Deus o salvar não sabe o que faz”, “Os evangelhos são só história”, “A missa é um teatro”, “Deus é um mito”, são tipos de blasfêmia que comumente se ouve. A blasfêmia é sempre pecado mortal, a menos que não haja suficiente premeditação ou consentimento, como no caso de grande angustia que é venial.

3º mandamento – Guardar o domingo e festas de preceito

É natural que haja um Dia do Senhor. Um dia para lembrarmos que somos absolutamente dependentes Dele, e que possamos dar-Lhe graças. Sabemos que a maioria das pessoas não consegue manter-se constantemente em atitude de adoração a Deus e por isso estabeleceu-se um dia consagrado a Deus para que possamos fazer nossas práticas de fé. No Antigo Testamento guardava-se o sábado como o Dia do Senhor. Após a ressureição de Cristo, sabemos pela tradição que o dia do Senhor tranferiu-se para o Domingo, o primeiro dia da semana, quando Cristo apareceu aos discípulos, após morrer na cruz. É estranho muitos não católicos apesar de não aceitar os preceitos cristãos, manter o domingo como Dia do Senhor.
Apesar de o dia do Senhor, o domingo não estar escrito na Bíblia, não devemos crer apenas na Bíblia mas também na tradição da Igreja.
A Igreja prescreve que para santificar o dia do Senhor devemos participar do santo sacrifício da Missa. Ela é o ato perfeito que Jesus nos deu para que com Ele, pudéssemos prestar a honra devida a Deus.
Nosso tempo e nós mesmos, pertencemos a Deus. Ele nos pede um de cada 7 dias. Se formos contar, seriam 24×6 = 144 horas. Das 24 horas para oferecimento a Deus, a Igreja, sendo sensível ao sinal dos tempos, nos exige apenas uma, para que participemos do Santo Sacrifício do Altar.
Se tivermos isso em mente entenderemos a razão pela qual é pecado mortal faltar a missa deliberadamente, sem um motivo justificável. A nossa obrigação é também assistir a missa toda, desde o início até a bênção final e a saída do padre. A missa é nossa oferenda semanal a Deus, e para Ele não se pode oferecer algo incompleto.
Além disso o terceiro mandamento implica em não fazer trabalhos desnecessários neste dia, mas também descansar física e mentalmente.

Música para reflexão

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