amar a Deus sobre todas as coisas

1º, 2º e 3º mandamentos

Oração Inicial

Oração ao Espírito Santo e

“Uma só coisa é necessária: estar perto de Jesus”

Santo Padre Pio De Pietrelcina

Onde temos colocado a nossa confiança? Estamos fazendo a vontade de Deus? Em quem está a nossa confiança? No Senhor ou em nossas capacidades?
A doutrina da Igreja diz que no nosso batismo recebemos três graças especiais: de profeta, de rei e de sacerdote. O profeta não pode negar a verdade, não pode negar a sua vocação. Nós não podemos vender o nosso profetismo. Não venda a unção que está em você! Ainda que percamos tudo, a nossa confiança não pode estar nos homens, não vendamos nossas almas, mas nos entreguemos a Deus.
Não façamos alianças com o mundo, temos de ser profetas. Talvez você seja o único profeta na sua casa, na sua faculdade, no seu trabalho, seja onde for, pois a fidelidade de um profeta converteu e salvou uma nação.
Elias faz uma oração ousada, porque a sua confiança não estava nos carros ou nos cavalos, mas a força dele estava no Senhor, por isso permaneceu em pé. E assim devemos ser nós.
Então que seja exorcizado – em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo – todo o espírito de morte na nossa vida! E não façamos aliança com esses “Acabs” e “Jezabeis” dos dias atuais, lobos disfarçados de ovelhas, mas que estão contra os preceitos do nosso Deus. Digamos “não” às coisas erradas deste mundo, porque nós ficaremos com o Senhor por confiarmos n’Ele! Com Ele não nos faltará a Divina Providência.
Nós precisamos ser fiéis a Deus porque é Ele quem nos mantém de pé até o último dia. A promessa para nós é que se nos mantermos fiéis a Ele provaremos das melhores delícias.
Respondamos ao Senhor:
Todos juntos: “Nós queremos, Senhor, confiar em Ti, só assim queremos viver. E se por acaso colocamos a nossa confiança nos homens, hoje quebramos esta aliança, porque queremos experimentar a vida em Ti e sermos inundados pelas Tuas graças”
“Não queremos aceitar o fato de que o sofrimento é necessário para nossa alma e de que a cruz deve ser o nosso pão cotidiano. Assim como o corpo precisa ser nutrido, também a alma precisa da cruz, dia a dia, para purificá-la e desapegá-la das coisas terrenas. Não queremos entender que Deus não quer e não pode salvar-nos nem santificar-nos sem a cruz. Quanto mais Ele chama uma alma a Si, mais a santifica por meio da cruz” Santo Padre Pio.
Fonte: http://clube.cancaonova.com/materia_.php?id=11793

Objetivo do Encontro

Aprofundar os conhecimentos sobre os 3 primeiros mandamentos, os quais se referem a Deus.

Dinâmica

(Durante a caminhada na dinâmica colocar a musica Lindo Céu da Adriana de fundo, ou se alguém tiver alguma sugestão de musica mais apropriada para o momento, compartilhe)
Dividir a turma em 2 grupos de modo que fique a mesma quantidade de pessoas pra cada lado
A partir daí, um grupo fica dentro da sala, onde é feito um circuito (caminho) que contenha obstáculos (pequenos, médios, grandes).
Aos que estão dentro da sala, é explicado que cada um terá de guiar uma pessoa das que está fora da sala, sem tocar nela. As pessoas que estão fora da sala são vendadas. Depois de dar instruções as pessoas que estão dentro da sala, chamamos as que estão vendadas, ou uma a uma (mais demorado), ou um grupo por vez, dando um espaçamento de tempo (a pessoa que guiará a outra pode ir junto no caminho, falando baixinho com ela, é só não tocar na que será guiada).
Ao final, explica-se qual a relação com os mandamentos: Deus nos quer num caminho seguro, e por isso deixou os mandamentos, para que eles nos guiassem a Ele, em segurança.

Formação

Formação resumida do livro “A fé explicada”

1º Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas

A numeração é apenas pra ajudar, é um modo sintético de nos fazer lembrar os mandamentos.
Poucos se acham no papel de idolatrar outro Deus.
Muitos idolatram outras coisas: bens materiais, pessoas, riqueza, êxito social, etc.
Vamos admitir que não haja a idolatria e pensar no sentido positivo do primeiro mandamento: Amarás o Senhor teu Deus. Ele ordena que ofereçamos unicamente a Deus o culto supremo, que é devido como criador e fim nosso. Esse mandamento nos obriga muito mais do que a abstenção da idolatria.
Levar uma vida virtuosa é muito mais que se abster ao pecado. Não fazer o mal é apenas uma face da moeda. A outra face é a necessidade de fazer o bem. Não se trata de ficar na inércia, mas prestar verdadeiramente culto a Deus.
Na religião, tudo se baseia na fé. Por isso devemos continuamente fazer atos de fé. Assentir e aceitar as verdades reveladas por Deus. Deus é a Verdade, e por isso não mente. Assim, sobre verdades de fé não se pode questionar, uma vez que o autor da verdade é o próprio Deus e Ele não se engana. Quando dizemos: “Meu Deus, creio nessas verdades porque Vós as revelardes, e Vós não podeis enganar-vos nem enganar-me” estamos honrando a Sabedoria e a Veracidade infinitas de Deus.
Se Deus nos deu conhecer certas verdades, é para que nós possamos fazer algo. Devemos dar glória a Deus pelo conhecimento, pelo Seu amor por nós e pelo serviço. As verdades, ao serem conhecidas, tornam-se obrigação e convertem-se numa responsabilidade. Estamos, a partir daquele momento, obrigados a procurá-Lo, a fazer nosso ato de fé. Aos que já possuem a fé, devemos renová-la continuamente. Às crianças é revelada a Verdade de acordo com a compreensão dela. À nós, já adultos, devemos buscar compreender a religião de forma adulta: ouvir com atenção as palavras do padre, ler livros e revistas católicos, participar de cursos, retiros, estudos que tratam da fé. Isso não é só questão de gosto, não são práticas piedosas, mas um dever essencial procurarmos um adequado grau de conhecimento. Não podemos fazer atos de fé sobre verdades que não conhecemos. Muitas tentações e dúvidas que temos são dissipadas se procuramos estudar um pouco as verdades de fé.
O primeiro mandamento nos obriga a fazer uma profissão externa de nossa fé, e não apenas a aceitá-la interiormente. Quando fugimos em professar nossa fé, o outro também sofre.
Os pecados contra o primeiro mandamento são pecados contra a fé. Somos obrigados a conhecer o que Deus nos revelou. Ainda assim, há católicos relaxados. Um pecado grave contra a fé é a apostasia. Um apóstata não é um católico relaxado. É alguém que abandonou completamente a fé. A pessoa exclui-se do fluxo da graça divina, e a sua fé definha e morre. Outra causa da apostasia além do relaxamento é a soberba intelectual. Achar que sabe tudo, ou que as verdades de fé são invenção, ou superstição. Outro perigo são leituras imprudentes. A pessoa troca sua fé por um sofisma brilhante e põe em dúvida a sua crença religiosa. Por último, a apostasia pode ser resultado de um pecado habitual. Se as ações da pessoa contradizem sua fé, um dos lados acaba tendo de ceder.
A heresia é rejeição parcial da fé católica. Ele se recusa a crer em uma ou mais verdades reveladas por Deus. Uma verdade professada é um dogma de fé. A infalibilidade do Papa, a imaculada conceição e outros são dogmas de fé. Rejeitar um deles é rejeitar todos. Não existe um meio herético. Dizer que alguém é quase católico é o mesmo que dizer que alguém está quase viva. No pecado de heresia distingue-se em material e formal. Se a pessoa faz algo errado, mas o ignora sem culpa própria, ela cometeu pecado material, não formal. Outra heresia é o indiferentismo. Ele sustenta que todas as religiões são boas, tudo é questão de preferência, educação. O erro está em achar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus, em pensar que a verdade absoluta não existe, a verdade é o que cada um crê. Aceitar que qualquer religião é boa, o outro passo é saber que nenhuma é boa, logo não há nenhuma aprovada por Deus, o que é um erro gravíssimo.
“Papai dará um jeito, ele pode fazer tudo”, um pai se comove com a total confiança de seu filho, no poder e saber ilimitado desses pais. O pai que não se sente alegre com os atos de confiança de seus filhos é estranho. Assim, torna-se fácil entender que um ato de esperança é um ato de culto a Deus. Expressa bossa total confiança no nosso Pai amoroso, onisciente e misericordioso. Dessa forma as superstições vão contra nosso amor a Deus.

2º mandamento – Não falar Seu santo nome em vão

Um nome adquire com o uso certas conotações emotivas. Torna-se mais que uma simples combinação de letras e passa a uma representação da pessoa que o usa.
Os sentimentos que a palavra “rosa” causa são diferentes que os da palavra “cebola”.
Isso nos ajuda a compreender porque é pecado usar o nome de Deus em vão. Amá-lo também é amar Seu nome, como exclamação de ira, surpresa ou desprezo, impaciência. Evitaremos tudo o que possa desonrá-lo. Isso estenderá também ao nome de Maria.
“segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos.” CIC 2146
Pecar contra esse mandamento é quando desabafamos nossos sentimentos utilizando nomes sagrados.
Outro ponto é o juramento. “O segundo mandamento proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como testemunha do que se afirma. E invocar a veracidade divina como garantia de nossa própria veracidade. O juramento empenha o nome do Senhor. “E ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás” (Dt 6,13).” CIC 2150. Assim, jurar não é necessariamente pecado, desde que: 1) Haja razão suficiente para o juramento, pois o nome de Deus não pode ser usado sem sentido e 2) ao fazê-lo, juremos uma verdade estrita. Não se pode jurar por algo que não temos certeza. Caso isso aconteça, Deus, que é a Verdade, estaria errado, e Deus é infalível, logo, estaríamos em pecado. Invocar Deus num juramento que é falso é pecado dito perjúrio e é mortal. Algumas vezes, no caso, por exemplo de alguns sacramentos, ou num tribunal, tenhamos de jurar. Então, jurar não é necessariamente pecado, respeitando-se sempre o nome de Deus e dizendo sempre a verdade estrita.
Também quem diz “Deus te amaldiçoe” ou coisa parecida está pecando. Pedir que Deus condene uma alma que ele criou e pela qual Cristo morreu é um ato grave de desonra a Deus. É uma maldição. Devemos sempre pedir pela salvação das almas e não pela condenação eterna. Usar palavras de baixo calão também pode ser pecaminoso. Dependendo do grau de desejo que a frase contém e de acordo com a frase, pode ser até pecado mortal. Não se deve dizer para crianças que falam palavrão que tudo é pecado, mas deve-se conversar e mostrar que é possível conversar e expressar os sentimentos de formas diferentes.
O pecado contra o segundo mandamento chamado blasfêmia é quando negamos algum ponto de nossa fé: “Se Deus o salvar não sabe o que faz”, “Os evangelhos são só história”, “A missa é um teatro”, “Deus é um mito”, são tipos de blasfêmia que comumente se ouve. A blasfêmia é sempre pecado mortal, a menos que não haja suficiente premeditação ou consentimento, como no caso de grande angustia que é venial.

3º mandamento – Guardar o domingo e festas de preceito

É natural que haja um Dia do Senhor. Um dia para lembrarmos que somos absolutamente dependentes Dele, e que possamos dar-Lhe graças. Sabemos que a maioria das pessoas não consegue manter-se constantemente em atitude de adoração a Deus e por isso estabeleceu-se um dia consagrado a Deus para que possamos fazer nossas práticas de fé. No Antigo Testamento guardava-se o sábado como o Dia do Senhor. Após a ressureição de Cristo, sabemos pela tradição que o dia do Senhor tranferiu-se para o Domingo, o primeiro dia da semana, quando Cristo apareceu aos discípulos, após morrer na cruz. É estranho muitos não católicos apesar de não aceitar os preceitos cristãos, manter o domingo como Dia do Senhor.
Apesar de o dia do Senhor, o domingo não estar escrito na Bíblia, não devemos crer apenas na Bíblia mas também na tradição da Igreja.
A Igreja prescreve que para santificar o dia do Senhor devemos participar do santo sacrifício da Missa. Ela é o ato perfeito que Jesus nos deu para que com Ele, pudéssemos prestar a honra devida a Deus.
Nosso tempo e nós mesmos, pertencemos a Deus. Ele nos pede um de cada 7 dias. Se formos contar, seriam 24×6 = 144 horas. Das 24 horas para oferecimento a Deus, a Igreja, sendo sensível ao sinal dos tempos, nos exige apenas uma, para que participemos do Santo Sacrifício do Altar.
Se tivermos isso em mente entenderemos a razão pela qual é pecado mortal faltar a missa deliberadamente, sem um motivo justificável. A nossa obrigação é também assistir a missa toda, desde o início até a bênção final e a saída do padre. A missa é nossa oferenda semanal a Deus, e para Ele não se pode oferecer algo incompleto.
Além disso o terceiro mandamento implica em não fazer trabalhos desnecessários neste dia, mas também descansar física e mentalmente.

Música para reflexão

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domingo, agosto 8th, 2010 amar a Deus sobre todas as coisas, guardar os domingos e dias de festa, mandamentos, não tomar seu santo nome em vão Comentários desativados em 1º, 2º e 3º mandamentos