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Retorno das atividades

Pessoal,

nós voltaremos com os encontros no dia 8/agosto, próximo domingo.

Fiquem com Deus e até lá.

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domingo, agosto 1st, 2010 Encontros, Formação, Informações Comentários desativados em Retorno das atividades

Igreja

Objetivo do encontro

Estudar e conhecer melhor o que significa Igreja Católica Apostólica Romana.

Dinâmica

Fazer um boneco de cartolina e dividir em pedaços. Dar um pedaço para cada crismando e montar o boneco no chão.
Perguntar para eles:
– Qual é o membro/órgão/ sistema do corpo que é o mais importante? Por quê?
– A mão é mais importante que a perna?
– O olho pode fazer a mesma função que o nariz?
– Existe algum membro ou parte do corpo que não seja importante?
– Será que existem ao menos dois órgãos em que se possa dizer que um é menos importante que o outro?
– Quando alguma parte do corpo falta ou encontra-se doente, o corpo fica prejudicado? Sim/Não. Por quê?

Pontos a discutir:

• A Igreja fundada por Cristo pode ser comparada a um corpo. Apesar do corpo ser formado por diversos membros, cada um com sua função específica, ele é uno (um só) e sua existência depende da contribuição de cada uma das suas partes.
• A imagem do corpo é usada para falar de unidade, diversidade e solidariedade que devem caracterizar a comunidade cristã.
• (CIC 1267 – trecho) O Batismo faz-nos membros do corpo de Cristo. “Somos membros uns dos outros” (Ef 4,25). O Batismo incorpora à Igreja.

Ler 1 Cor 12, 12-30 e conversar sobre o texto que compara a Igreja a um corpo constituído de vários membros. Ao final explicar o ensinamento de que a Igreja é o Corpo Místico do qual o Cristo é a cabeça.

Conteúdo

Jesus Cristo tinha a intenção de fundar uma Igreja?

Sim. A prova bíblica está em Mt 16,18: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
O Papa é a cabeça visível da Igreja, aquele que age em nome de Cristo, por ordem do próprio Jesus. Por isso devemos rezar por ele, diante desta difícil função que lhe cabe.

Qual a missão da Igreja?

Ler Mt 28,18-20
o A ordem de Jesus: “Ide…”
o O Batismo em nome da Trindade
o A vivência do Evangelho
o Presença permanente do Cristo

O que quer dizer Igreja?

A palavra igreja deriva de uma palavra da língua grega (ekklesia) que significa assembléia convocada. Assim sendo é a reunião de todos que aceitam e respondem à proposta do Cristo.
A Igreja é ao mesmo tempo visível e espiritual, sociedade hierárquica e Corpo Místico de Cristo. Ela é una, formada de elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério.

A Igreja como Corpo Místico de Cristo

A Igreja é o Corpo Místico de Cristo, a qual tem Jesus Cristo por cabeça, e nós, Católicos, somos seus membros. Porém, é importante distinguir, sempre, que nós ‘não somos’ propriamente a Igreja, nós ‘fazemos parte’ da Igreja (assim como meu braço não é meu corpo, eu não sou a Igreja).

A Igreja como esposa de Cristo

A unidade entre Cristo e a Igreja, Cabeça e membros do Corpo, implica também a distinção dos dois em uma relação pessoal. Este aspecto é muitas vezes expresso pela imagem do Esposo e da Esposa. O Senhor mesmo designou-se como “o Esposo” (Mc 2,19). Ela é a Esposa imaculada do Cordeiro imaculado, a qual Cristo “amou, pela qual se entregou, a fim de santificá-la” (Ef 5,26), que associou a si por uma Aliança eterna e da qual não cessa de cuidar como de seu próprio Corpo.
Eis o Cristo total, Cabeça e Corpo, um só formado por muitos… Seja a cabeça a falar, seja os membros, é sempre Cristo quem fala. Conforme o que está escrito: “Serão dois em uma só carne. Eis um grande mistério: refiro-me a Cristo e à Igreja” (Ef 5,31-32). E o Senhor mesmo diz no Evangelho: “Já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). Como vistes, há de fato duas pessoas diferentes, e todavia elas constituem uma só coisa no amplexo conjugal. Na qualidade de Cabeça ele se diz “Esposo”, na qualidade de Corpo se diz “Esposa”.
Igreja Triunfante, Igreja Padecente e Igreja Militante

A Igreja Triunfante (do Céu) designa aqueles membros já falecidos que se encontram salvos, no céu (os Santos), e que têm a alegria indescritível de estar na presença de Deus, vendo-O como Ele é. Além destes, inclui-se também os anjos, que são mensageiros de Deus, e que também intercedem por nós.

Já a Igreja Militante (da terra) designa os membros que vivem hoje sobre a terra, membros estes que lutam incansavelmente contra os poderes diabólicos, do mundo e da própria carne (cf. Ef 6,11-12; Gl 5,17).

Tais conceitos são especialmente importantes para compreendermos o processo da Comunhão dos Santos, fruto da caridade que se difunde entre todos estes membros da Igreja, onde todos caridosamente intercedem uns pelos outros nas orações que são oferecidas ao Pai Eterno e nas boas obras que são feitas por amor ao Seu nome, e que se revertem em preciosos benefícios para os membros da Igreja Militante (nós) e da Igreja Padecente (do purgatório).

Qual a identidade da Igreja de Jesus?

Nós dizemos: Creio na Igreja “Una, Santa, Católica e Apostólica”.
o UNA: É uma, pois foi fundada por Jesus: Efésios 4,5: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo”
o SANTA: É santa porque Santo é Jesus que a fundou e porque nela está o Espírito Santo. A Igreja é santa e sua santidade vem do Cristo, que é sua Cabeça, e continuamente a santifica. Nós, que fazemos parte da Igreja Militante, possuímos pecados, mas nossos pecados não maculam a Igreja, portanto não se pode dizer que a Igreja como um todo é “santa e pecadora”. Pelo contrário, Cristo entregou-se pela Igreja para a santificar e fazer dela santificadora. Através dEla, dos sacramentos, continuamente somos purificados de nossos pecados A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, que, aqui, na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação.
Cristo, Filho de Deus, que é com o Pai e o Espírito ‘o único Santo’, amou a Igreja como esposa, entregou-se por ela, para a santificar (cf. Hb 5,25-26), e uniu-a a si como seu corpo, cumulando-a com o dom do Espírito Santo, para glória de Deus. Por isso, todos na Igreja são chamados à santidade.
Neste sentido, desde as origens os membros da Igreja são chamados os “santos” (cf. Act 9,13; 1Co 6,1s; 16,1). Pode-se distinguir, contudo, a santidade da Igreja da santidade na Igreja. A primeira garante a continuidade da missão do povo de Deus até ao fim dos tempos e estimula e ajuda os crentes a perseguir a santidade subjetiva e pessoal. A santidade pessoal é em todo o caso projetada para Deus e para os outros e, por isso, tem um caráter essencialmente social: é santidade “na Igreja”, orientada ao bem de todos.
o CATÓLICA: É católica, pois se destina a toda humanidade. Católico que dizer – universal.
o APOSTÓLICA: Pois vem dos doze apóstolos. Com eles começou a divulgação do Evangelho. Os sucessores dos apóstolos são os bispos: os apóstolos ordenaram novos bispos, que ordenaram outros mais, até que se chegou, sem qualquer interrupção, aos bispos de hoje. Somente a Igreja Católica possui a verdadeira sucessão apostólica, portanto.
o “ROMANA”: É também romana, pois o papa mora em Roma, onde morava São Pedro, que foi o primeiro papa da Igreja. O Papa é o Bispo de Roma.

Quais seriam as características fundamentais da Igreja fundada pelo Cristo?

o Tem sua origem nos dias que Jesus estava na terra.
o Tem como chefe visível o Papa.
o Tem os sete sacramentos.
o Celebra a Eucaristia ou Missa.
o Crê na Ressurreição.
o Está em comunhão com o Bispo da Diocese.

Sobre os ensinamentos da Igreja:

O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.
Há uma conexão orgânica entre nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé.
Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação em sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. Pelo “sentido sobrenatural da fé”, o Povo de Deus “se atém indefectivelmente à fé”, sob a guia do Magistério vivo da Igreja.
A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes.

“Fora não Igreja não há salvação”

Com a vinda de Jesus, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade. A Igreja Católica foi desejada por Cristo, portanto não é uma mera escolha, como se costuma dizer: “tanto vale uma religião como outra”, pois, se assim fosse, Cristo não teria se dado ao trabalho de fundá-la. A crença relativista, de que a verdade é relativa e pode mudar conforme a opinião de cada um, é condenada pela Igreja.

A Igreja possui a plenitude da verdade e é sacramento universal da salvação. Outras crenças religiosas podem possuir alguns raios da verdade, mas apenas a Igreja Católica possui a plenitude dos meios da salvação, por vontade do próprio Cristo, que a deixou para que todos os homens pudessem unir-se a ela. Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação. Porém, devemos lembrar que a grandeza da nossa condição como filhos da Igreja não é de nossos próprios méritos, mas uma graça especial de Cristo; se não correspondemos a essa graça, por pensamentos, palavras e obras, em vez de nos salvarmod, incorreremos num juízo mais severo, pois a quem mais é dado, mais será cobrado.

Aqueles que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência, podem conseguir a salvação eterna. Mesmo assim, cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar todos os homens.

Mandamentos da Igreja

Os mandamentos da Igreja visam levar-nos a uma vida ligada à vida litúrgica, para que nos alimentemos dela, ou seja, para que nos aproximemos da Sagrada Eucaristia. A obrigatoriedade destas leis tem como objetivo garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo.

O primeiro mandamento da Igreja (“Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho”) ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
O segundo mandamento (“Confessar-se ao menos uma vez por ano”) assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo.
O terceiro mandamento (“Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição”) garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia Cristã.
O quarto mandamento (“Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja”) determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração.
O quinto mandamento (“Ajudar a Igreja em suas necessidades”) recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades.

Oração

Pedimos a Deus Pai que o Papa Bento XVI possa conduzir a Igreja Católica Apostólica Romana com sabedoria, deixando-se sempre guiar pelas luzes do Espírito Santo. Concedei-lhe, Senhor, a graça de sempre edificar com suas palavras e seus exemplos, e que chegue à vida eterna juntamente com todos nós, que lhes fomos confiados.
E que o Espírito Santo ilumine cada crismando para que ele possa contribuir para a construção da igreja, que tenha o coração aberto para ouvir os ensinamentos de Cristo trazidos por meio dela e que jamais deixem se buscar os sacramentos, fonte de salvação que a Igreja oferece a todos nós. Assim seja.

Nossa missão como igreja é levar Cristo ao mundo.

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domingo, julho 11th, 2010 Encontros, Formação, igreja, Sem categoria Comentários desativados em Igreja

Bíblia

Oração Inicial

Oração ao Espírito Santo

Objetivo do Encontro

O objetivo é mostrar aos crismandos o que é a Bíblia e como lê-la de forma correta.

Dinâmica

Dividir em 4 grupos: 2 farão a dinâmica de Santa Rita e outros 2 a do Gênesis. Sobre o texto de Santa Rita, deixar uma Bíblia com cada grupo e deixar que eles se desenvolvam. Quando terminar, ler a história toda (separada em duas partes) e corrigir se for o caso. A dinâmica do Gênesis vem abaixo desta.

Dinâmica do Gênesis

Dividir o grupo em 2 , um grupo fica com o capítulo1 e o outro com o capítulo2.
A) Perguntar para os crismandos qual a idéia que eles têm sobre como o homem e a mulher foram criados. Perguntar se já leram sobre esse assunto na Bíblia.
B) Anotar numa folha as versões e as principais palavras: Adão, Eva, costela, sopro, barro. . .
C) Explicar que na Bíblia há duas versões que descrevem a criação do ser humano: Gn 1 – 2, 4a e Gn 2, 4b – 24.
D) Dividir a turma em dois grupos. Cada grupo vai estudar uma versão. Responder as seguintes questões:
a) Qual a ordem em que as coisas foram criadas?
b) Qual o meio que Deus utilizou para criar?
E) Anotar num papel as diferença.
F) Perguntar se eles perceberam a diferença. Qual é a narrativa verdadeira? a primeira, a segunda, as duas ou nenhuma
G) Explicar para os crismandos a principal mensagem de cada narrativa.

Formação

O que é a Bíblia?

É a Palavra de Deus, a mensagem de Deus dirigida aos homens e mulheres. Uma mensagem de amor, de libertação e de esperança. Mostra a caminhada da humanidade nas suas lutas, sucessos, fracassos, descobrindo o seu Deus. Mostra o contínuo apelo de Deus, de uma iniciativa que Deus toma para com o homem e espera dele uma resposta. Nos escritos bíblicos nós vamos encontrar um Deus que acompanhou os homens sempre, embora os homens duvidassem dessa presença e procurassem outros deuses.

A Bíblia é uma coleção de 72 livros escritos sob a inspiração de Deus. É dividida em Antigo Testamento (45 livros) e Novo Testamento (27 livros).

Antigo Testamento

Vai desde a criação até a vinda de Cristo, ressaltando:
• A criação do mundo.
• A escolha de um povo.

Novo Testamento

É a partir da vinda de Cristo, ressaltando:
• A vida, a mensagem, a morte e ressurreição de Jesus.
• O início da Igreja e a vivência da comunidade cristã.

Como ler a Bíblia?

1. Identificar a abreviatura do livro.
2. Identificar os capítulos e os versículos.
• Ex.: Mt 13, 1 – 25
3. Rezar antes ao Espírito Santo, que inspirou a Bíblia. Ter consciência de que é “Deus quem fala” quando lemos a Bíblia. Não se preocupar em ler logo toda a Bíblia, mas ler sempre e diariamente.

Como deve ser compreendida?

A Bíblia não é um livro de ciência, nem um manual de história. Na Bíblia encontramos a Verdade, mas não é uma verdade científica, e sim religiosa. Não podemos ler a Bíblia com os conhecimentos científicos que temos hoje, pois ela foi escrita em outra época.
Exemplo: a criação do ser humano. A Bíblia explica o “porquê” e “para quê” os homens foram criados. Mas não pode explicar o “como”, pois isso cabe à ciência.

O relato da queda (Gn 3) utiliza uma linguagem feita de imagens, mas afirma um acontecimento primordial, um fato que ocorreu no início da história do homem. A Revelação dá-nos a certeza de fé de que toda a história humana está marcada pelo pecado original cometido livremente por nossos primeiros pais. (CIC§390)

O que deve ser a Bíblia para cada um de nós?

A Bíblia deve ser sempre o nosso livro. É a Palavra de Deus que nos serve de guia, luz e caminho. É o fundamento para nossa vida. A Bíblia nos ensina ler a realidade, nos mostra que Deus nos ama. Não podemos ignorá-la. Lendo, refletindo e colocando a Palavra de Deus em nossa vida, estamos dando uma resposta à sua Palavra. Estamos assim realizando um diálogo com Deus. É a oração.

Conclusão

• A Bíblia não pretende fazer uma descrição científica sobre o relato da criação.
• A verdade bíblica é religiosa, e não científica. Não devemos usar os conhecimentos científicos que temos hoje para procurar possíveis erros na Bíblia.
• Não podemos ler a Bíblia e acreditar “ao pé da letra”.
• A Bíblia não pretende explicar o “como” o homem e a mulher foram criados. Mas sim o “para que” (finalidade) e o “por que” (motivo) eles foram criados.
• Deus criou o homem e a mulher para que eles fossem felizes. Mas isso são “cenas do próximo capítulo”.

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quarta-feira, abril 28th, 2010 Antigo testamento, Bíblia, Novo testamento Comentários desativados em Bíblia

Missa

Objetivo do Encontro

A Santa Missa é o ritual mais completo de todos, pois ela consiste na meditação das Sagradas Escrituras, na oração e vida comunitária e também nela estamos em contato maior com Deus pelo sacramento da Eucaristia. Por isso devemos participar da missa Nossa Santa Igreja Católica é Igreja por completo, então sejamos tão completos quanto a Mãe Igreja, vivendo Cristo em nossas vidas, pois se com Ele somos Nele seremos vitoriosos.

Dinâmica

Separar em grupos de no máximo 4 pessoas e realizar as seguintes perguntas (deixar um folheto da missa para cada crismando):
1. Perguntar aos crismandos o que acham da missa. Vão à missa? Quais os motivos? É importante ir á missa?
2. Quem vai à missa, consegue entender que há divisões durante a celebração? Quais? Além disso, consegue ver e descrever os detalhes de cada parte?
3. A celebração daqui da Santo Antônio é diferente de outra paróquia? Em que?

Depois cada grupo volta para o grupo maior e detalha o que foi respondido.
Após a discussão em pequenos grupos, abre-se para quem se sentir a vontade comentar conforme formos dando a formação, e podemos puxar uma ou outra resposta, sem forçar ninguém. Anotar as principais idéias surgidas no debate, e a partir delas conversar sobre os seguintes pontos:
1. Domingo: Dia do Senhor
2. Participar da missa no final de semana é preceito da Igreja. No domingo ou no sábado após as 12h00.
3. Assistir ou participar da missa?
4. “Vou à missa só quando tenho vontade, afinal, tem que ser um gesto espontâneo”. Tudo bem, mas aplicar o mesmo raciocínio com o namorado ou com a namorada. Quando se ama de verdade, o amor supera a vontade. Ah… aplicar também o mesmo raciocínio na escola ou no trabalho.

Formação

Adicional 1:

POSIÇÕES DO CORPO
Os gestos são importantes na liturgia. Nosso corpo também “fala” através dos
gestos e atitudes. Durante toda a celebração litúrgica nos gesticulamos, expressando um
louvor visível não só a Deus, mas também a todos os homens.
Quando estamos sentados, ficamos em uma posição confortável que favorece a
catequese, pois nos dá a satisfação de ouvir evitando o cansaço; também ajuda a meditar
sobre a Palavra que está sendo recebida.
Quando ficamos de pé, demonstramos respeito e consideração, indicando
prontidão e disposição para obedecer.
Quando nos ajoelhamos ou inclinamos durante a missa, declaramos a nossa
adoração sincera a Deus todo-poderoso, indicando homenagem e, principalmente, total
submissão a Ele e à sua vontade.
Ao juntarmos as mãos, mostramos confiança e fé em Deus.
1) A missa é ação de graças
A missa também pode ser chamada de eucaristia, ou seja, ação de graças. E a
partir da passagem do servo de Abraão pudemos ter uma noção do que é uma oração
eucarística ou de ação de graças. Pois bem, esta atitude de ação de graças recebe o nome
de berakah em hebraico, que traduzindo-se para o grego originou três outras palavras:
euloguia, que traduz-se por bendizer; eucharistia, que significa gratidão pelo dom recebido
de graça; e exomologuia, que significa reconhecimento ou confissão.
Diante da riqueza desses significados podemos nos perguntar: quem dá graças a
quem? Ou melhor, dizendo, quem dá dons, quem dá bênçãos a quem? Diante dessa
pergunta podemos perceber que Deus dá graças a si mesmo, uma vez que sendo uma
comunidade perfeita o Pai ama o Filho e se dá por ele e o Filho também se dá ao Pai, e
deste amor surge o Espírito Santo. Por sua vez, Deus dá graças ao homem, uma vez que
não se poupou nem de dar a si mesmo por nós e em resposta o homem dá graças a Deus,
reconhecendo-se criatura e entregando-se ao amor de Deus. Ora, o homem também dá
graças ao homem, através da doação ao próximo a exemplo de Deus. Também o homem
dá graças à natureza, respeitando-a e tratando-a como criatura do mesmo Criador. O
problema ecológico que atravessamos é, sobretudo, um problema eucarístico. A natureza
também dá graças ao homem, se respeitada e amada. A natureza dá graças a Deus
estando a serviço de seu criador a todo instante.
A partir desta visão da ação de graças começamos a perceber que a Missa não se
reduz apenas a uma cerimônia realizada nas Igrejas, ao contrário, a celebração da
Eucaristia é a vivência da ação de Deus em nós, sobretudo através da libertação que Ele
nos trouxe em seu Filho Jesus. Cristo é a verdadeira e definitiva libertação e aliança,
levando à plenitude a libertação do povo judeu do Egito e a aliança realizada aos pés do monte Sinai.
2) A missa é sacrifício
Sacrifício é uma palavra que possui a mesma raiz grega da palavra sacerdócio, que
do latim temos sacer-dos, o dom sagrado. O dom sagrado do homem é a vida, pois esta
vem de Deus. Por natureza o homem é um sacerdote. Perdeu esta condição por causa do
pecado. Sacrifício, então, significa o que é feito sagrado. O homem torna sua vida sagrada
quando reconhece que esta é dom de Deus. Jesus Cristo faz justamente isso: na condição
de homem reconhece-se como criatura e se entrega totalmente ao Pai, não poupando nem
sua própria vida. Jesus nesse momento está representando toda a humanidade. Através
de sua morte na cruz dá a chance aos homens e às mulheres de novamente orientarem
suas vidas ao Pai assumindo assim sua condição de sacerdotes e sacerdotisas.
Com isso queremos tirar aquela visão negativa de que sacrifício é algo que
representa a morte e a dor. Estas coisas são necessárias dentro do mistério da salvação,
pois só assim o homem pode reconhecer sua fraqueza e sua condição de criatura.
3) A Missa também é Páscoa
A Páscoa foi a passagem da escravidão do Egito para a liberdade, bem como a
aliança selada no monte Sinai entre Deus e o povo hebreu. E diante desses fatos o povo
hebreu sempre celebrou essa passagem, através da Páscoa anual, das celebrações da
Palavra aos sábados, na sinagoga e diariamente, antes de levantar-se e deitar-se,
reconhecendo a experiência de Deus em suas vidas e louvando a Deus pelas experiências
pascais vividas ao longo do dia. O povo judeu vivia em atitude de ação de graças, vivendo
a todo instante a Páscoa em suas vidas.

Adicional 2:

a) Comentário inicial.

Situa a celebração no tempo litúrgico e convida a assembléia para o inicio com o canto de entrada.

b) Ritos iniciais.

Procissão de entrada.
Sinal da cruz, saudação e acolhida.
Ato penitencial (reconhecer que somos pecadores).
Hino do Glória (após o perdão, dar glória a Deus).

c) Liturgia da Palavra.

Três leituras (profetas, apóstolo e Evangelho).
Homilia (ligar a palavra com nossa vida).
Profissão de fé (afirmação das verdades da fé).
Oração dos fiéis (quando se colocam as necessidades da Igreja e da comunidade local).

d) Liturgia Eucarística.

Ofertório (momento em que fazemos ofertas espontâneas ou mesmo ofertamos nossa vida).
Oração Eucarística (é o momento em que louvamos a Deus pela obra da salvação, inovação do Espírito Santo e a consagração da hóstia em corpo de Cristo).

e) Rito de comunhão.

Pai Nosso.
Oração e gesto da paz.
Fração do pão e vinho.
Convite à comunhão.
Oração após comunhão.

f) Rito Final.

Canto final.

Adicional 3:

Deus libertou os judeus da escravidão do Egito e os levou pelo deserto até o Monte Sinai. Todos os anos o povo celebrava essa libertação com um sacrifício de ação de graças: imolavam e comiam um cordeiro. O sangue do cordeiro era oferecido a Deus como um símbolo de arrependimento dos pecados, condição imprescindível para que o povo esteja unido a Deus.
Esta era a chamada ceia pascal, que lembrava o dia em que, depois de 400 anos, os judeus ficaram livres da escravidão. Essa festa celebrava a aliança entre Deus e o povo.
Na Quinta-Feira Santa, ao celebrar a ceia pascal, Jesus inaugurou a Nova e Eterna Aliança entre Deus e os homens. Nesta aliança o sangue do Filho de Deus foi oferecido em perdão dos pecados. Além disso, se no Antigo Testamento os judeus se alimentavam do cordeiro, na Nova e Eterna Aliança o próprio Jesus se dá em alimento, instituindo a Eucaristia.
Essa foi a primeira missa do mundo. Jesus quis que este ato fosse repetido pelos apóstolos: “Fazei isto em minha memória” (Lc. 22,19).
– Acompanhar, com o folheto “O Domingo” em mãos, o significado de cada parte da missa:

Ritos Iniciais
Comentário Inicial e Canto de Entrada: a missa é um encontro entre irmãos.
Acolhida: o sacerdote, aquele que preside a celebração, dá as boas vindas ao povo.
Ato Penitencial: pedir perdão dos nossos pecados é condição para acontecer nosso encontro com Deus.
Hino de Louvor: expressamos nossa alegria de ser filhos de Deus, que nos ama e perdoa as nossas faltas.
Liturgia da Palavra
1ª Leitura, Salmo, 2ª Leitura e Evangelho: é o momento em que escutamos a Palavra de Deus.
Homilia (sermão): o sacerdote faz alguns comentários sobre as leituras, normalmente relacionando-as aos aspectos da vida.
Profissão de Fé (Credo): cada cristão assume publicamente, e em comunidade, as verdades de fé e a doutrina da Igreja.
Oração da Assembléia: a comunidade dirige a Deus seus pedidos e agradecimentos.
Liturgia Sacramental
Ofertório: não significa dar dinheiro (nem tem que ser 10%). O sentido do ofertório é comprometer-se com o Projeto de Deus através de uma oferta que é fruto do trabalho do cristão. É também, liturgicamente, o momento de preparação para a consagração do pão e do vinho.
Oração Eucarística: o padre utiliza o poder que lhe é concedido por Jesus Cristo e consagra o pão e o vinho, transformando-o no Corpo e no Sangue de Jesus.
Comunhão: os cristãos se alimentam da Eucaristia (bom alimento). Assim como nosso corpo precisa de comida e bebida, nossa alma (nossa fé) precisa ser alimentada.

Conclusão

A missa é o sinal e ao mesmo tempo o instrumento da Nova e Eterna Aliança.
É um encontro festivo (celebrativo) em que os cristãos alimentam sua fé em comunidade.
É importante conhecer as partes, o sentido e o significado de cada momento da celebração eucarística para podermos participar mais e melhor do santo sacrifício do altar.

Música

Sacramento da Comunhão – Diácono Nelsinho Correa

Compromisso

Vamos combinar com os colegas de Crisma de irmos à missa pelo menos uma vez durante a semana. Aqui na paróquia temos missa de segunda à sexta-feira, às 7h00 e às 19h30. E lembre-se: não vamos assistir à missa, mas sim participar.

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domingo, abril 18th, 2010 Canção Nova, Encontros, Formação, Informações, Missa, Sacramento Comentários desativados em Missa

Inscrições para o Crisma 2010

Olá amigo, se você esta interessado em ser crismado então faça sua inscrição na secretaria da paróquia, no horário do expediente durante o mês de fevereiro.

Os encontros terão início no dia 7 de março, das 08:00 às 09:50, todos os domingos no centro social.

Paróquia Santo Antonio

Av. Saudade, 854 – Campinas – SP
Telefone (19) 3231.4251

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sábado, janeiro 30th, 2010 Informações, inscrição Comentários desativados em Inscrições para o Crisma 2010

Um feliz ano novo

Desejamos a todos um feliz ano novo. Que Deus abençôe a todos. Que o ano de 2010 seja repleto de realizações.

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quinta-feira, dezembro 31st, 2009 Informações, Notas Comentários desativados em Um feliz ano novo